Empresa reforça valor de operações em Minas
Os desembolsos da Vale em Minas Gerais no primeiro semestre de 2018 chegaram a R$ 10,1 bilhões, enquanto na primeira metade do ano passado o valor foi de R$ 9,82 bilhões, um crescimento de 2,85%. Os recursos foram destinados a custeio e investimentos nas áreas de mineração, logística e pesquisa mineral, entre outros. Na avaliação do diretor de Planejamento e Desenvolvimento de Ferrosos e Carvão da Vale, Lúcio Cavalli, os números evidenciam a importância das operações mineiras para a companhia. No entanto, os dados referentes à produção da mineradora no Estado mostraram queda de 8,5% no mesmo período. De janeiro a junho de 2018, a empresa produziu 90,6 milhões de toneladas de minério de ferro em Minas, enquanto na mesma época de 2017 foram produzidos 99,4 milhões de toneladas. Isso equivale a uma baixa de 8,8 milhões de toneladas entre os períodos. Já no Sistema Norte, que compreende o projeto S11D em Carajás (PA), a produção da Vale passou de 77,4 milhões de toneladas nos primeiros seis meses de 2017, para 86,8 milhões de toneladas no primeiro semestre deste ano. Um aumento de 12,1%. “Os dois estados possuem igual relevância para a Vale. Levamos anos para estabelecer uma estratégia para mesclar os dois produtos, visando a atender o abastecimento dos altos-fornos de nossos clientes, e os dois minérios são extremamente importantes para o processo”, justificou. Cavalli disse ainda que a empresa não está reduzindo produção em Minas Gerais. Segundo ele, o que está havendo é um aumento no Sistema Norte, em função da implementação do projeto S11D. “O que existe é uma projeção de mercado de que, em 2021, teremos a produção do Norte representando de 55% a 60%, enquanto o restante estará focado em Minas. Mas, o que teremos, de fato, será uma adequação da produção visando a atingir os 400 milhões de toneladas por ano”, concluiu.
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