Minas Gerais possui 3ª maior cobertura de esgoto do Brasil
No ano de 2022, 81,4% dos domicílios de Minas Gerais contavam com acesso à rede geral ou fossa ligada à rede geral de esgotamento sanitário. Essa taxa coloca o Estado em terceiro no ranking nacional, superando a média brasileira (69,5%).
Esse dado é da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Minas fica atrás, portanto, apenas dos estados de São Paulo, que lidera com 93,6%, e do Rio de Janeiro (88,9%).
Dentre os 7,63 milhões de domicílios estimados no Estado, 6,65 milhões, ou 87,2% do total, tinham acesso à rede geral de abastecimento de água. Essa porcentagem é inferior à observada na pesquisa nacional, de 98,1%. Já 5,7% das habitações eram abastecidas por meio de fontes ou nascentes; 4,6% por poço profundo ou artesiano; e 2,1% poço raso, freático ou cacimba. Além de 0,4% dos domicílios que obtinham água através de outras formas de abastecimento.
Entre aqueles que tinham a rede geral como a principal forma de abastecimento de água, 93,3% contavam com disponibilidade diária. Enquanto em 4,6% dos casos o acesso era de quatro a seis vezes por semana e em 1,8% a frequência era de até três vezes na semana.
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Energia elétrica universal
Quanto ao acesso à energia elétrica, tanto Minas Gerais quanto Brasil já atingiram o patamar de cobertura quase universal. Ambos possuem 99,8% dos domicílios ligados a esse serviço, seja fornecido pela rede geral, seja por fonte alternativa.
Minas também apresenta resultado semelhante à média nacional quanto à destinação do lixo dos domicílios. No Estado, 87,7% tiveram seu lixo coletado diretamente por serviço de limpeza, enquanto no País esse índice é de 86%. Outros 7,0% tiveram o lixo queimado na propriedade, 4,5% coletado em caçamba de serviço de limpeza e apenas 0,8% dos domicílios mineiros, porém, deram outro tipo de destinação para o lixo.
Perfil dos domicílios mineiros
A maioria dos domicílios em Minas Gerais no ano passado eram casas, cerca de 6,55 milhões de unidades ou 85,86%. Os apartamentos representavam cerca de 1,07 milhão de domicílios, o equivalente a 14% do total no Estado. Outras 10 mil moradias eram habitações em casas de cômodos ou cortiços (0,14%).
Quanto à condição de ocupação do domicílio em Minas, do total de domicílios particulares permanentes 62,9% eram próprios já pagos e 6% próprios ainda pagando. Tinham ainda 21% alugados, 9,9% cedidos e 0,2% que estava em outras condições.
Materiais predominantes nas residências
De acordo com a Pnad Contínua, 94,3% dos domicílios mineiros possuem as paredes externas cobertas com alvenaria ou taipa com revestimento. Nos demais, 5,5% têm paredes de alvenaria ou taipa sem revestimento e o restante se divide em paredes de madeira apropriada para construção (0,1%). Além de 0,1% utilizar outros tipos de materiais.
No caso do piso, a maioria (84,7%) possuía como revestimento cerâmica, lajota ou pedra. Enquanto 9,7% eram de cimento, 5,3% usavam madeira apropriada para construção e 0,3% contava com outros materiais.
Já na cobertura dessas residências, a telha com laje de concreto (47,7%) é a mais predominante no Estado. Outras 33,4% tinham telhado sem laje de concreto, 17,3% somente laje de concreto e 1,5% contava com outro material.
O levantamento feito pelo IBGE também mostrou que 99% dos domicílios em Minas Gerais possuíam geladeira e 69,1% contavam com máquina de lavar roupa. Além disso, 54,3% dispõem de um carro e 26,2% de uma motocicleta. Já em 17,2% dos domicílios foram encontrados tanto carro quanto motocicleta.
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