Economia

Fundamig busca apoio de municípios para diagnóstico de segmento no Estado

Fundamig busca apoio de municípios para diagnóstico de segmento no Estado
Crédito: Divulgação

Com o objetivo de buscar apoio dos municípios para a realização do Diagnóstico do Terceiro Setor de Minas Gerais, a Federação Mineira de Fundações e Associações de Direito Privado (Fundamig) participou, nas últimas quarta e quinta-feira, do 37º Congresso Mineiro de Municípios, realizado no centro de eventos Expominas, em Belo Horizonte.

Conforme explica a superintendente-executiva da Fundamig, Júlia Caldas, a sensibilização dos gestores é fundamental para o fortalecimento de políticas públicas convergentes com as necessidades mundiais para garantir o bem-estar da população mundial e das futuras gerações, mitigando, ainda, ações que estão relacionadas às mudanças climáticas.

Nesse sentido, Caldas defende que somente por meio de uma aliança intersetorial é que a sociedade mineira conseguirá contribuir para o alcance das metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) abarcadas pelos chamados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

“Nós precisamos mostrar às pessoas o que são os ODS, o que é o terceiro setor, a importância disso. Porque com esse trabalho de diagnóstico é que a gente vai poder, de fato, planejar ações de fortalecimento do terceiro setor e os municípios terão acesso aos resultados e poderão usar para pensar as políticas públicas. Então é um trabalho que todo mundo ganha, principalmente a sociedade”, avalia Júlia Caldas.

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Fases do diagnóstico

Ainda de acordo com a superintendente-executiva da Fundamig, o diagnóstico é composto por duas fases. A primeira delas, já em curso, é marcada pelo cadastramento das Organizações da Sociedade Civil (OSC). Esse é um ponto fundamental, conforme aponta Caldas. Isso porque a entidade utiliza uma base de dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), por meio do Mapa das OSCs, para identificar as mais de 88 mil organizações de Minas Gerais.

No entanto, para a realização do estudo aprofundado sobre o terceiro setor, faz-se necessário que as instituições preencham, de forma proativa, o cadastro disponibilizado na plataforma do Ipea, já que muitas instituições deixam de atualizar seus dados e há a necessidade de cruzamento de dados constante com a Receita Federal para averiguar se todas as OSCs ainda estão em funcionamento.

A partir dessa etapa é que a Fundamig poderá identificar as organizações que estão enquadradas nas atividades do terceiro setor, bem como entender as áreas de atuação e suas relações com os objetivos do desenvolvimento sustentável e realizar a segunda etapa: o diagnóstico em si. “Essa segunda parte do projeto é praticamente uma parte censitária, de porta a porta, nos 853 municípios. E nós queremos que os municípios sejam embaixadores. Eles também podem indicar parceiros. O importante é que os municípios participem”, afirma Caldas.

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