Grandes emergentes podem sentir impacto maior de tarifas comerciais dos EUA
Paris – Grandes economias emergentes como a China e a Índia sofrerão mais do que os países desenvolvidos se as tarifas de comércio retornarem aos níveis de 1990, disse a OCDE ontem, em uma atualização de suas projeções econômicas de longo prazo. A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estimou que as tarifas de importação mais altas vão gradualmente tirar meio ponto percentual do crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) global. Brasil – Até o fim do horizonte de previsão da OCDE em 2060, isso deixará os padrões de vida média mundiais cerca de 14% mais baixos do que seria de se esperar. No entanto, Brasil, Rússia, Índia, Indonésia e China poderiam esperar uma perda de 18% do PIB real per capita até 2060, projetou a OCDE. Os 36 países desenvolvidos pertencentes à OCDE verão os padrões de vida caírem 6% em média e a zona do euro apenas 4,5%, dado o alto nível de comércio entre eles e o fato de as tarifas da União Europeia já estarem baixas em 1990, explicou a OCDE. Em um cenário usual, sem reformas significativas, o crescimento econômico global anual deve desacelerar gradualmente nos próximos 40 anos, passando de 3,4% atualmente para 2,0%.(Reuters)
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