Economia

Grupo CCR assina contrato de concessão do Aeroporto da Pampulha

Grupo espera investir R$ 65 milhões nos primeiros 36 meses de operação no Aeroporto da Pampulha
Grupo CCR assina contrato de concessão do Aeroporto da Pampulha
CRÉDITO: ALISSON J. SILVA

O Governo de Minas e o Grupo CCR acabam de assinar o contrato de concessão do Aeroporto Carlos Drummond de Andrade – mais conhecido como Aeroporto da Pampulha. Ao todo, serão investidos R$ 151 milhões na ampliação, manutenção e exploração da área em vistas de transformá-la no principal centro de aviação executiva do País.

Para isso, deverá ser construído no local um terminal de aviação geral, sistema de pistas de táxi, recuperação parcial do pavimento da pista e preparação para novos hangares. A expectativa é que R$ 65 milhões sejam aportados nos primeiros 36 meses de operação.

Haverá ainda pagamento anual de outorga variável, correspondendo a uma parte da receita bruta alcançada pela concessionária. O contrato tem duração de 30 anos.

O governador Romeu Zema (Novo) ressaltou a importância de parcerias com a iniciativa privada em vistas de promover o desenvolvimento do Estado. “Um estado como Minas, sem recursos, é acima de tudo um estado que precisa do setor privado para complementar os aportes de capital necessários em suas diversas áreas de atuação. Estamos avançando: depois de seis anos conseguimos fazer o que é obrigação, pagar em dia e fechar o ano com superávit. Isso é longe do ideal, mas indica que estamos na direção certa”, afirmou.

Coletiva de assinatura de concessão do Aeroporto da Pampulha | Crédito: Mara Bianchetti/Diário do Comércio
Coletiva de assinatura da concessão do Aeroporto da Pampulha | Crédito: Mara Bianchetti/Diário do Comércio

A fala de Zema diz respeito à economia e aos ganhos que a concessão – que é a primeira desenvolvida, licitada e executada por sua equipe – irá trazer para o Executivo estadual. 

Segundo o secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato, além da economia de R$ 10 milhões anuais antes pagos à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), houve os R$ 34 milhões pagos pelo grupo no leilão e existirá o pagamento anual de outorga.

“Estamos falando de um aeroporto que atende as Forças de segurança e demandas de saúde. Ou seja, promover estrutura adequada a este local é melhorar o serviço público à população. Sem contar os demais benefícios em termos de desenvolvimento aeroportuário e imobiliário que a CCR pretende trazer para a região”, resumiu. 

Vale dizer que o grupo também integra a concessionária que administra o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (RMBH).

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