Economia

Ibovespa inicia semana com avanço; dólar segue caminho

São Paulo – O Ibovespa fechou praticamente estável ontem, em meio à queda dos preços do petróleo e relativa fraqueza em Wall Street, tendo o noticiário corporativo também no radar, com destaque para dados de produção da Vale e pedidos da Embraer. O principal índice de ações da B3 registrou variação positiva de 0,08%, a 76.652,58 pontos. O volume financeiro somou R$ 12,197 bilhões, reforçado pelas operações relacionadas ao vencimento de contratos de opções sobre ações, que contabilizaram R$ 4 bilhões. Profissionais da área de renda variável têm citado que a bolsa está com menor liquidez e que a ausência de novidades relevantes no cenário político-eleitoral tem deixado o pregão mais dependente de movimentos no mercado internacional. Em Nova York, o S&P 500 cedeu 0,10%, com a queda do petróleo pressionando ações de energia e prevalecendo sobre a reação ao resultado do Bank of America, que reavivou o otimismo com a temporada de resultados nos Estados Unidos. Cenário doméstico – No Brasil, a safra de balanços do segundo trimestre de empresas listadas no Ibovespa tem início nesta semana, com os números da WEG nesta quarta-feira, antes da abertura do pregão. “A bolsa segue sem movimentos relevantes dado o cenário eleitoral ainda completamente em aberto. O noticiário do fim de semana trouxe pouca evolução concreta nas articulações dos candidatos”, disse o sócio da gestora Galt Capital, Igor Lima. Ele destacou que, neste momento, o investidor encontra poucos motivos para continuar apostando na recuperação recente, principalmente considerando “a safra de resultados das empresas do segundo trimestre, que deve ser pouco animadora”. Dólar – A moeda norte-americana encerrou ontem em alta frente ao real, com os investidores ainda em modo cautela diante da cena política eleitoral no Brasil. O dólar avançou 0,37%, a R$ 3,8650 na venda, depois de ter fechado a semana passada com leve queda. O dólar futuro era negociado com aumento de cerca de 0,32%. “Internamente, a situação política permanece altamente incerta, e medidas recentes discutidas pelo Congresso podem prejudicar uma perspectiva fiscal já frágil”, trouxe o banco J.P.Morgan em relatório, por meio do qual também elevou sua perspectiva para o dólar neste final de ano a R$ 3,80, ante R$ 3,60.

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