Ibovespa sobe com ajuda de commodities; dólar também fecha em alta
São Paulo – O Ibovespa encerrou com avanço de quase 2% ontem, na máxima em cinco semanas, favorecido pelo avanço de commodities e bolsas no exterior, com ações de companhias de mineração e siderurgia entre as maiores altas, embora o giro financeiro tenha sido novamente mais fraco. O principal índice de ações da B3 subiu 1,96%, a 75.856 pontos, encerrando próximo da máxima da sessão, de 75.897 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 9,7 bilhões, novamente abaixo da média do ano, de R$ 11,7 bilhões. Em julho, o giro médio diário está em R$ 8,14 bilhões. No mês anterior, foi de R$ 13 bilhões. Profissionais da área de renda variável têm atribuído a menor liquidez ao começo da temporada de férias no hemisfério Norte, além do quadro ainda bastante indefinido para as eleições no Brasil, economia doméstica debilitada e expectativa para o começo da temporada de resultados de segundo trimestre na próxima semana. “O mercado aguarda novas notícias que possam gerar impacto para impulsionar o índice e melhorar o volume”, disse o analista de ações da corretora Genial Filipe Villegas. Dólar – A moeda norte-americana fechou ontem com leve alta frente ao real, tendo como pano de fundo a cena política do País, com as eleições presidenciais cada vez mais próximas. O dólar avançou 0,08%, a R$ 3,8841 na venda, depois de ter encerrado o pregão passado com forte aumento de mais de 2%. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,17% no fim do dia. “Os mercados globais operam no campo positivo, dissipando parte do movimento de aversão ao risco observado ontem (quarta-feira)”, escreveu a equipe de economistas do banco Bradesco em relatório, referindo-se à afirmação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que o comprometimento de Washington com a Otan “continua muito forte”. No exterior, o dólar era negociado em alta frente a uma cesta de moedas e recuava frente a divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano.
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