Economia

Indústria tem captação líquida em julho e atinge R$ 43,7 bilhões no ano

São Paulo – A indústria de fundos de investimento voltou a ter captação líquida positiva em julho, com R$ 2 bilhões, o que elevou o acumulado do ano a R$ 43,7 bilhões, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Os ingressos líquidos de 2018, entretanto, estão abaixo da média do mesmo período nos últimos cinco anos, que é de R$ 58,1 bilhões. “A indústria de fundos tem mostrado resiliência em seus resultados, mesmo nos momentos de instabilidade provocados por maiores incertezas nos mercados doméstico e internacional”, afirma o vice-presidente da Anbima, Carlos André. “Os multimercados continuam liderando essa retomada e seguem atraindo os investidores, com retorno positivo e maior captação entre as classes”, acrescenta. Os fundos multimercados acumulam saldo positivo de R$ 38,9 bilhões até julho (contra R$ 47,3 bilhões no mesmo período de 2017). Na sequência, aparecem os R$ 16,5 bilhões captados pelos fundos de ações, revertendo os resgates líquidos de R$ 4,8 bilhões registrados entre janeiro e julho do ano passado. Na contramão, a classe de renda fixa apresenta a maior perda do ano, com resgates de R$ 18,9 bilhões em comparação à captação positiva de R$ 81,2 bilhões nos primeiros sete meses de 2017. Destaques – Os multimercados também repetiram o bom desempenho do mês anterior e trouxeram os maiores retornos para os investidores em julho. Os tipos Long and Short Neutro (que faz operações ligadas à renda variável, montando posições compradas e vendidas com o objetivo de manter exposição financeira limitada a 5%) e Long and Short Direcional (que faz operações de ativos e derivativos ligados à renda variável, montando posições compradas e vendidas) acumulam no ano rentabilidades médias de 7,98% e 7,40% respectivamente. Em renda fixa, os destaques ficaram com os tipos Duração Alta Soberano (que investe apenas em títulos públicos federais com prazos maiores) e Duração Livre Soberano (que faz aportes apenas em títulos públicos, porém sem limites de prazos), com retornos médios de 5,12% e 4,58%, respectivamente, em 2018.

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