Lançamento de lotes caiu 54,5% em Minas Gerais
O lançamento de lotes em Minas Gerais apresentou queda de 54,5% no segundo trimestre de 2023 na comparação com os três primeiros meses do ano, conforme pesquisa sobre o setor desenvolvida pela Brain Inteligência Estratégica para Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano de Minas Gerais (Aelo-MG), Câmara do Mercado Imobiliário e o Sindicato de Habitação (CMI/Secovi-MG) e Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). Na comparação com o segundo trimestre de 2022, o recuo foi ainda maior (64%).
“A diminuição de lançamentos de lotes impacta o mercado imobiliário, com elevação dos preços dos terrenos”, ressalta o presidente da Aelo-MG, Flávio Guerra.
O levantamento, divulgado nesta quinta-feira (17), contempla resultados de 30 cidades do Estado, consideradas as mais relevantes em termos de lançamentos, representando em torno de 55% do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais.
Do total de lotes vendidos no segundo trimestre deste ano, 59,8% são em loteamentos fechados (condomínios), o que, segundo Guerra, mostra que o perfil de clientes privilegia segurança e qualidade de vida. “São lotes mais caros”, observa.
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O tíquete médio desse perfil de terreno é de R$ 287 mil na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), sem considerar o município de Nova Lima. Se levar em conta a cidade, o valor passa para R$ 302 mil. No interior, o valor é de R$ 281 mil.
O Valor Geral Lançado (VGL) no segundo trimestre foi de R$ 725 milhões, alta de 46,7% frente ao trimestre imediatamente anterior (R$ 494 milhões).
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