Economia

Mulheres representam 60% da clientela do e-commerce no Brasil

Outro dado analisado em pesquisa é o de que mais da metade das operações on-line, ou seja, 55%, foram efetuadas na região Sudeste do País
Mulheres representam 60% da clientela do e-commerce no Brasil
Foto: Adobs Stock

De acordo com a pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), as compras realizadas por mulheres em 2023 representam aproximadamente 60% do total de transações no e-commerce nacional. Desse volume transacional, mais da metade das operações on-line, ou seja, 55%, foram efetuadas na região Sudeste do Brasil.

Este resultado é considerado positivo pela ABComm, pois aponta uma tendência de crescimento do poder de compra feminino no comércio eletrônico. As projeções para 2024 são ainda mais otimistas, segundo a entidade, e podem ultrapassar a projeção do ano passado.

Dentro de um cenário geral do público consumidor, em 2023, o varejo nacional obteve um desempenho robusto, atingindo a cifra de R$ 185,7 bilhões, demonstrando, por sua vez, um crescimento superior a 10% na comparação com 2022. Para 2024, há um potencial de alcançar os R$ 205,11 bilhões até o final do ano, segundo a associação.

Saiba mais sobre o cenário de vendas no e-commerce nacional:

  • cerca de R$ 395,11 milhões de requisições foram contabilizadas;
  • o tíquete médio foi de R$ 470 por consumidor;
  • os itens de linha branca se sobressaíram como os mais procurados;
  • em segunda lugar, estão os dispositivos eletrônicos como mais requisitados, seguido de itens de comunicação móvel, artigos para o lar e decoração, além de vestuário e acessórios;
  • as compras foram impulsionadas pelas modalidades de pagamento via Pix e carteiras digitais.

Os dados acima se referem ao balanço do ano de 2023. Para a entidade, o tíquete médio também tende a crescer, possivelmente, atingindo a marca de R$ 490 por cliente. O número de requisições pode ultrapassar os 418,6 milhões, com aproximadamente 91 milhões de compradores.

Para o presidente da Associação, Mauricio Salvador, o aumento nas vendas do ano anterior cria expectativas ainda maiores para 2024.

“O comércio eletrônico ganhou impulso durante a pandemia e continua a se fortalecer. As pessoas estão cada vez mais confiantes em suas compras on-line, impulsionando o crescimento do mercado virtual. As mulheres tiveram um papel fundamental nesse desempenho. Aqueles que realizam transações em plataformas digitais e têm uma experiência positiva, tendem a retornar. Isso gera um impacto benéfico em diversos setores”, analisa.

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