Qual a importância da SAF para o futebol?

Cruzeiro, Botafogo, América-MG, Cuiabá, Vasco, Athletico Paranaense e Coritiba. Você sabe o que esses times têm em comum? Todos se tornaram, recentemente, uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), por meio da Lei 14.193/2021, formulada pelo senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em agosto de 2021.
Uma SAF permite que equipes de futebol se tornem clube-empresas, separando o futebol da parte social e tendo agora fins lucrativos, o que difere dos tradicionais clubes.
A lei permite, ao transformar o time em uma empresa privada, que a SAF entre no mercado financeiro para captar recursos, o que é permitido apenas a empresas de médio e grande porte no Brasil. Desta forma, a, agora, sociedade anônima pode parcelar dívidas e transformar sua situação financeira em algo mais viável e possível de se controlar.
Ao transformar o time em uma SAF, o objetivo do novo Conselho proprietário do clube é conseguir mais lucro, pagando possíveis dívidas existentes. Do outro lado do acordo, na parte dos vendedores da equipe, é esperado que a nova administração saiba gerenciá-lo melhor, evitando contratos e acordos financeiramente prejudiciais.
Apesar de muitas pessoas acreditarem que a única solução para alguns times com problemas financeiros seja torná-los SAF, como fizeram o Cruzeiro e o Botafogo, muitos torcedores temem que seus times percam a essência quando o acordo é assinado.
Entretanto, as decisões importantes, como uniforme, escudo, hino e outras nessa escala, só são feitas com a aprovação da associação que criou o clube. Deste modo, segundo a lei, o novo Conselho trazido pela SAF fica responsável somente pela parte financeira, cuidando de contratações, acordos, salários e a quitação das possíveis dívidas que o time tenha.
Contudo, é claro que todo acordo também tem suas falhas. Em entrevista ao canal do Youtube Cara A Tapa, o dirigente esportivo e político brasileiro, Marco Aurélio Cunha (PSD), conta algumas das possíveis falhas do acordo e mostra que o modelo pode sim ser a única salvação para times “quebrados”.
Portanto, ao firmarem o contrato, os gerenciadores dos clubes esperam que o futebol se torne mais profissional, já que os novos dirigentes precisarão ser mais responsáveis e transparentes, não só com os jogadores e equipe, mas com toda a empresa e torcida para melhorar o que for necessário no time.
Aparentemente, os times que adotarem esse modelo tem mais a ganhar do que a perder, tendo em vista que é de grande ajuda financeira e não interfere na atual equipe de gestão do clube, apenas acrescenta investidores e torna o esporte mais profissional, já que separa o futebol das ações sociais, colocando-as nas mãos de empresas ou pessoas jurídicas competentes — aos olhos da gestão do clube que faz o acordo.
DC Responde
Sociedade Anônima do Futebol.
Uma iniciativa privada que separa o futebol do social para que as dívidas do time sejam pagas de forma mais rápida.
A iniciativa privada tem o intuito de tornar o clube mais profissional, ao separar o futebol do social, deixando os acordos com o Conselho que vai saber gerir melhor do que os antigos gestores.
Cruzeiro, Botafogo, América-MG, Cuiabá, Vasco, Athletico Paranaense, Coritiba.






*Estagiária sob supervisão do editor digital Will Araújo
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