Economia

PBH estuda ampliar transporte público noturno para atender bares e restaurantes

Prefeito Álvaro Damião avalia remanejar linhas de ônibus para a madrugada, atendendo demanda antiga dos comerciantes
PBH estuda ampliar transporte público noturno para atender bares e restaurantes
Foto: Adobe Stock

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) estuda soluções para a carência de transporte público no período noturno, um dos principais problemas apontados pelos comerciantes da Capital, que enfrentam dificuldades para contratar funcionários dispostos a trabalhar à noite, sobretudo de madrugada. A informação foi dada pelo prefeito Álvaro Damião (União Brasil), em entrevista à imprensa durante evento sobre a Lei de Liberdade Econômica, nesta quarta-feira (20).

Segundo o prefeito, a demanda é antiga, sobretudo do setor de bares e restaurantes durante a noite, especialmente nos fins de semana. “Estamos realizando estudos para identificar de que forma podemos resolver essa questão. Não queremos onerar o preço das passagens. Avaliamos transferir algumas linhas que circulam sem tanta necessidade no período da tarde, por exemplo, para a noite ou para os horários de pico. Esse mapeamento já está em andamento para ser colocado em prática”, afirmou.

A presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em Minas Gerais, Karla Rocha, destacou que a falta de ônibus à noite impede os empresários de ampliar os horários de funcionamento e atender à demanda do público na cidade.

“Belo Horizonte tem recebido grandes shows, eventos e peças de teatro, mas os bares e restaurantes não conseguem funcionar até mais tarde para atender essa demanda. São pouquíssimos os estabelecimentos que permanecem abertos até um pouco mais tarde”, disse.

Para ela, a demanda do setor é antiga e vem sendo discutida com candidatos à PBH desde as eleições municipais do ano passado. A associação está engajada e atua em parceria com a Prefeitura, estimulando o empresariado da Capital a responder às pesquisas sobre esse tipo de necessidade.

“Temos esperança de que o problema seja solucionado em breve, pois isso prejudica a capital dos bares e dos botecos. O turista encontra uma cidade vazia e fechada, o que afeta até mesmo a segurança. Uma cidade mais movimentada é também uma cidade mais viva”, concluiu.

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