Pequenos negócios criaram 8,9 mil vagas de emprego em Minas Gerais, aponta Sebrae

Com o melhor resultado para o mês de janeiro desde 2021, as micro e pequenas empresas (MPEs) de Minas Gerais registraram saldo positivo de 8.957 vagas de emprego em janeiro deste ano, o que representa 65% do superávit do Estado, segundo informações do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas). Comparado com o mesmo período do ano anterior, houve uma alta de 1.588% no saldo de vagas geradas pelos pequenos negócios.
O levantamento do Sebrae Minas, divulgado nesta terça-feira (19), é feito a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O setor de serviços foi o que liderou a geração de empregos nas micro e pequenas empresas no período, sobressaindo como destaque frente aos outros setores, com 4.942 novas vagas, seguido pela Indústria de transformação com 3.503 postos, e da construção civil, com 3.190. Já o comércio registrou o pior saldo, com redução de 3.221 postos de trabalho.
Para o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva, o saldo de janeiro foi positivo e deve ser comemorado. “O crescimento no número de vagas indica um cenário mais otimista dos micro e pequenos empreendedores, sobretudo no setor de serviços. A demanda por mão de obra permanece em alta e contribuiu para os bons resultados de geração de empregos”, ressaltou.
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O saldo de postos de trabalho de janeiro representa um aumento de 136% em relação a dezembro de 2023. Em relação às atividades econômicas específicas, destacam-se a construção de edifícios, com 1.761 vagas geradas, seguida de atividades de serviços prestados às empresas, com 663 postos de trabalho e cultivo de café, que empregou 522 pessoas.
“Não há como negar que, as micro e pequenas empresas, ao ganharem confiança, conseguem obter resultados mais eficientes para contornar os períodos turbulentos e gerar vagas em Minas Gerais. Estamos percebendo que os indicadores econômicos vem apresentando um crescimento, explicado por um melhor desenvolvimento econômico fomentado pelo governo de Minas, onde o pequeno empreendedor vem acompanhando o cenário econômico”, avaliou a analista do Sebrae MG, Bárbara Pimenta.
Minas Gerais está em 7º lugar na geração de vagas, informa o Sebrae
Minas Gerais ocupou a 7ª posição, dentre as unidades da Federação, no saldo de vagas gerado pelas MPEs em janeiro. Belo Horizonte foi o município com melhor resultado, com 1.980 novos postos de trabalho, enquanto Ipatinga registrou resultado negativo, com redução de 602 vagas.
O perfil das admissões geradas pelas MPEs mineiras foi em sua maioria de homens, na faixa etária de 18 a 24 anos, com ensino médio completo. O salário médio de admissão pago pelas MPEs no período foi de R$ 1.831,27; cerca de R$ 19,04 a mais que o salário médio de desligamento. Em relação aos desligamentos, em sua maioria, também foram homens, de 18 a 24 anos, com ensino médio completo. As ocupações com melhor saldo de empregos gerado no período foram servente de obras (1.410), alimentador de linha de produção (1.100) e auxiliar de escritório (865).
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