Economia

Pesquisa da CDL/BH revela o perfil do consumidor na pandemia

Pesquisa da CDL/BH revela o perfil do consumidor na pandemia
| Foto: Adão de Souza-PBH

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) divulgou pesquisa, realizada com 250 consumidores entre os dias 7 e 16 de junho, revelando mudanças no comportamento do belo-horizontino durante a pandemia. Ele tem optado por pagar suas contas com antecedência, para evitar a inadimplência e aproveitar sua renda da melhor maneira possível. Entre os entrevistados, 32% revelaram ser responsáveis por todas as contas da casa, 52,4% por alguns compromissos financeiros e apenas 14% pelas contas pessoais.  

Questionados sobre o planejamento adotado para quitar as contas, 43,9% informam que pagam com antecedência, 38,6% na data de vencimento e 9,8% priorizam as contas básicas e depois pagam o restante. Atentos às incertezas geradas pela pandemia e seu impacto na economia e no mercado de trabalho, 68,8% dos moradores da capital mineira guardam parte do dinheiro que recebem do salário.

Como meio de poupança, 60,5% optam pela poupança bancária, 18% preferem a conta corrente, 13,4% aplicam em CDB e 10,5% guardam o dinheiro em casa. Outras opções citadas foram ações (5,8%), títulos de capitalização (3,5%), fundo de ações (2,9%) e previdência privada (2,9%).

Para 64,7% dos entrevistados, o principal motivo para guardar dinheiro são as situações de emergência. Na sequência, com 14,5%, o motivador é o financiamento de bens duráveis, como casa própria e/ou automóvel. Viagens e lazer ocupam a terceira posição (7,6%), seguida de aplicação em poupança ou outros investimentos (6,4%); aposentadoria (2,3%) e pagamento de escola ou faculdade (1,7%).

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Num corte por gênero, a pesquisa da CDL/BH revela que as mulheres (83%) tendem a efetuar mais compras a prazo que os homens (72,2%) e o principal motivo é o fato de o sexo masculino possuir melhores condições de trabalho, menor taxa de desemprego e maior rendimento real.

Apesar de seis em cada dez belo-horizontinos (64,8%) não terem tido acesso à educação financeira ao longo da vida, 77,2% dos entrevistados afirmam avaliar a própria situação econômica antes de realizar compras. No recorte por gênero, homens e mulheres (oito em cada dez) estão empatados no acompanhamento de gastos e na análise da situação financeira antes de comprar.  Mas, a fatia dos que nunca analisam (9,6%) ainda é significativa. 

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