Petrobras eleva preço do querosene de aviação

A Petrobras reajustou, nesta quinta-feira (1), o preço médio da venda de querosene de aviação (QAV) para as distribuidoras. A elevação de 7,1% corresponde a um acréscimo aproximado de R$ 0,27 por litro.
Com o reajuste, o combustível passa a registrar um aumento anual acumulado de 0,8%. No ano, a alta representa mais R$ 0,03 por litro. No comparativo bianual, apesar do aumento, o acumulado ainda indica redução 18,9%, representando queda de R$ 0,96 por litro.
Diferente da gasolina e do diesel, o preço do querosene de aviação é reajustado todos os meses pela Petrobras de acordo com o estabelecido em contrato junto às distribuidoras. A empresa comercializa os combustíveis produzidos e importados apenas para as distribuidoras, que são responsáveis por transportar e comercializar para as companhias aéreas.
Procurada, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não se manifestou sobre o impacto desse aumento no preço das passagens de avião. Mas, em outras ocasiões, a agência já havia informado que, historicamente, o QAV representa algo em torno de 30% a 35% dos custos das companhias e quaisquer alterações no seu preço podem refletir diretamente no custo das passagens.
Preço da passagem aérea apresenta queda de 10,7%
Custando em média R$ 584, o preço da tarifa aérea encerrou os cinco primeiros meses de 2024 em queda de 2,4%. O valor está 8,6% menor que em 2023, quando atingiu R$ 653.
As informações divulgadas pela Anac indicam que, desde janeiro do ano passado, a queda acumulada no valor da passagem área somou 10,7%. Os dados são os mais recentes e se referem a maio deste ano. Segundo a agência, devem ser atualizados ainda neste mês.
A queda no preço médio das passagens vem inserindo ainda mais viajantes aos aeroportos. Entre janeiro e maio deste ano, foram transportados quase 37 milhões de passageiros no mercado doméstico, valor que representa acréscimo de 0,3% no período.
Em relação às viagens ao exterior, houve crescimento de 22% no número de turistas transportados, saindo de 8,2 milhões para mais de 10 milhões. Segundo a Anac, este foi o melhor resultado da aviação brasileira em 24 anos.
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