Preço dos imóveis sobe 7,25% em Belo Horizonte, com Savassi no topo do ranking

O valor médio de venda dos imóveis residenciais em Belo Horizonte teve alta de 7,25% no primeiro semestre deste ano. De acordo com dados do Índice FipeZAP de Venda Residencial, o preço médio praticado na capital mineira foi de R$ 10.188 por metro quadrado (m²) em junho, o que representa um avanço de 0,91% em relação ao mês anterior.

O levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) – com base em anúncios veiculados nos portais Zap Imóveis e Viva Real, do Grupo OLX – ainda mostra que a Capital apresentou crescimento de 14,19% ao longo dos últimos 12 meses.

Além disso, Belo Horizonte figura entre as dez cidades com os imóveis residenciais mais caros entre os 56 municípios brasileiros analisados, superando a média nacional (R$ 9.319/m²). A lista é liderada por Balneário Camboriú (SC), que fechou o último mês com preço médio de R$ 14.828/m².

A capital mineira também apresentou variações acima da média do estudo e de dois dos principais indicadores de inflação no País. O Índice FipeZAP acumula alta de 3,33% nos seis primeiros meses de 2025, 3,92 pontos percentuais (p.p.) abaixo do observado em Belo Horizonte. O indicador nacional ainda registrou avanço de 7,49% no acumulado dos últimos 12 meses (6,7 p.p. abaixo da capital) e crescimento de 0,45% na comparação com maio deste ano (0,46 p.p. abaixo).

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), já acumula queda de 0,94% na primeira metade do ano e alta de 4,39% nos últimos 12 meses. O indicador ainda registrou variação negativa de 1,67% entre os meses de maio e junho deste ano.

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Já a prévia da inflação, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), subiu 3,01% no primeiro semestre e 5,37% nos últimos 12 meses. O índice também teve alta de 0,26% no mês passado em relação ao período anterior.

Savassi lidera ranking de bairros com os imóveis mais caros de Belo Horizonte

A pesquisa feita pela Fipe aponta que a Savassi, na região Centro-Sul da Capital, segue no topo do ranking dos bairros com os imóveis residenciais mais caros, com valor médio de R$ 17.555/m². Em seguida, aparecem Santo Agostinho (R$ 15.538/m²), Lourdes (R$ 15.220/m²) e Funcionários (R$ 14.742/m²), também na região Centro-Sul da cidade.

Veja a lista dos dez bairros com os imóveis residenciais mais caros de Belo Horizonte:

• Savassi – R$ 17.555/m²;
• Santo Agostinho – R$ 15.538/m²;
• Lourdes – R$ 15.220/m²;
• Funcionários – R$ 14.742/m²;
• Santa Lúcia – R$ 11.819/m²;
• Sion – R$ 11.610/m²;
• Gutierrez – R$ 11.244/m²;
• Serra – R$ 10.887/m²;
• Santo Antônio – R$ 9.765/m²;
• Buritis – R$ 9.053/m².

O levantamento também mostra que, entre os dez bairros mais caros da capital mineira, oito apresentaram variações acima de 10% nos últimos 12 meses. Os destaques são: Santa Lúcia (30,5%), Gutierrez (19,3%), Savassi (17,2%), Serra (16,2%) e Santo Antônio (15,5%).

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Cenário do mercado imobiliário de Contagem e Betim

A última edição do Índice FipeZAP de Venda Residencial também avaliou o cenário do mercado imobiliário em Betim e Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Ambos os municípios apresentaram variações positivas no primeiro semestre deste ano, porém, com valores abaixo dos observados em Belo Horizonte e da média do estudo.

O preço médio de venda dos imóveis residenciais em Betim acumula alta de 4,96% nos primeiros seis meses do ano e variação positiva de 9,99% nos últimos 12 meses. O município ainda teve crescimento de 1,09% em junho, na comparação com o mês anterior. Apesar desses resultados, a cidade segue com o segundo valor mais baixo do indicador, com R$ 4.478/m².

Já Contagem encerrou o primeiro semestre com variação positiva de 3,74% e alta de 9,91% nos últimos 12 meses. No entanto, o preço médio praticado no município recuou 0,29% em relação ao registrado em maio, ficando em R$ 5.641/m². A cidade da Grande BH também figura entre aquelas com os imóveis mais baratos do estudo, ocupando a 12ª posição.