Prefeitura de Belo Horizonte apresenta startups selecionadas para 2ª etapa do programa PBH Inova

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) assinou contrato com oito startups que farão parte da segunda etapa do programa PBH Inova, iniciativa que busca resolver desafios da gestão pública melhorando a qualidade e a velocidade dos serviços entregues pela prefeitura. Nesta nova etapa, as empresas terão que testar soluções para cinco desafios propostos pelo município. Cada empresa poderá receber até R$ 225 mil por desafio, chegando, então, a um aporte da PBH em torno de R$ 1,5 milhão.
Foram selecionadas pelo PBH Inova as startups:
- Fintudo
- Fluna
- Jsoftware
- Maxbot
- Metropolys
- Quasar
- Reachr
- Smart Tour
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico de Belo Horizonte, Adriano Faria, com a assinatura do contrato, as startups receberão recursos financeiros e terão cerca de três meses para execução da prova de conceito, que consiste em um teste das soluções inovadoras para os desafios apontados pela PBH.
“Após a apresentação dos testes, das oito startups, quatro serão selecionadas para a próxima etapa e receberão recursos necessários para colocar os produtos desenvolvidos em funcionamento. Uma vez testados e validados, haverá o contrato de fornecimento da solução por um período de até cinco anos, sendo renovável até 10 anos”.
O prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião, destacou que é preciso pensar a cidade em curto, médio e longo prazos e quando há sinergia entre o poder executivo, o legislativo e a sociedade civil a cidade só tem a ganhar. Exemplo disso, é o PBH Inova, cujo desenvolvimento foi possível após a PBH sancionar o Marco Municipal das Startups, que estabelece um conjunto de regras e incentivos para o setor de inovação em Belo Horizonte.
“No campo da inovação estamos dando um atestado de maioridade a uma cidade que precisa seguir em frente sem deixar ninguém para trás. Estamos desburocratizando para favorecer o ambiente de negócios, além de promover a modernidade tecnológica, econômica e social”.
Startups terão um papel importante na melhoria dos serviços prestados pela prefeitura
Ainda conforme Damião, a parceria entre os entes públicos e privados é a única saída para impulsionar a economia e o social e que as startups selecionadas terão um papel importante na melhoria dos serviços prestados pela prefeitura.
“As oito startups contratadas dentro do PBH Inova já começam a trabalhar diante de desafios que irão agilizar e melhorar a relação entre o poder público municipal e a população. Não vamos parar por aqui, esse é só o começo de uma nova jornada, queremos muito mais, como o semáforo inteligente, as câmeras mais eficientes”.
A ideia do prefeito de Belo Horizonte é transformar o município na capital brasileira da inovação. “Nós vamos fazer de Belo Horizonte um referencial em aperfeiçoamento institucionais que melhorem a vida das pessoas em todos os sentidos. Aqui não faltará apoio e incentivos para quem quer empreender e investir na nossa cidade”, explicou Damião.
Parcerias serão infinitas
Ao todo, 22 empresas de inovação se inscreveram PBH Inova. O programa foi lançado em maio de 2024 e é baseado no Marco Legal das Startups que desburocratiza a contratação de inovação pelo setor público.
A vereadora Marcela Trópia, uma das autoras do projeto de lei que resultou no Marco Municipal das Startups, destacou novas parcerias entres empresas de inovação e a PBH devem acontecer, já que, agora, existe um ambiente seguro para que as startups e a prefeitura trabalhem em conjunto.
“Antes do Marco Municipal, as startups tinham medo de contratualizar com a prefeitura, que tinha receio de adotar as inovações. Mas, com a Lei, os dois lados estão seguros e as parceiras são infinitas. A princípio, a PBH lançou cinco desafios e a tendência, daqui para frente, é resolver problemas urbanos com criatividade e inovação, não só com as startups, mas também com empresas de base tecnológica como um todo”.
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