Economia

Prefeitura de Belo Horizonte apresenta startups selecionadas para 2ª etapa do programa PBH Inova

PBH divulga as oito startups escolhidas para buscar soluções para questões da administração pública de Belo Horizonte
Atualizado em 29 de abril de 2025 • 16:24
Prefeitura de Belo Horizonte apresenta startups selecionadas para 2ª etapa do programa PBH Inova
Foto: Diário do Comércio / Michelle Valverde

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) assinou contrato com oito startups que farão parte da segunda etapa do programa PBH Inova, iniciativa que busca resolver desafios da gestão pública melhorando a qualidade e a velocidade dos serviços entregues pela prefeitura. Nesta nova etapa, as empresas terão que testar soluções para cinco desafios propostos pelo município. Cada empresa poderá receber até R$ 225 mil por desafio, chegando, então, a um aporte da PBH em torno de R$ 1,5 milhão. 

Foram selecionadas pelo PBH Inova as startups:

  • Fintudo
  • Fluna
  • Jsoftware
  • Maxbot
  • Metropolys
  • Quasar
  • Reachr
  • Smart Tour

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico de Belo Horizonte, Adriano Faria, com a assinatura do contrato, as startups receberão recursos financeiros e terão cerca de três meses para execução da prova de conceito, que consiste em um teste das soluções inovadoras para os desafios apontados pela PBH. 

“Após a apresentação dos testes, das oito startups, quatro serão selecionadas para a próxima etapa e receberão recursos necessários para colocar os produtos desenvolvidos em funcionamento. Uma vez testados e validados, haverá o contrato de fornecimento da solução por um período de até cinco anos, sendo renovável até 10 anos”. 

O prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião, destacou que é preciso pensar a cidade em curto, médio e longo prazos e quando há sinergia entre o poder executivo, o legislativo e a sociedade civil a cidade só tem a ganhar. Exemplo disso, é o PBH Inova, cujo desenvolvimento foi possível após a PBH sancionar o Marco Municipal das Startups, que estabelece um conjunto de regras e incentivos para o setor de inovação em Belo Horizonte. 

“No campo da inovação estamos dando um atestado de maioridade a uma cidade que precisa seguir em frente sem deixar ninguém para trás. Estamos desburocratizando para favorecer o ambiente de negócios, além de promover a modernidade tecnológica, econômica e social”.

Startups terão um papel importante na melhoria dos serviços prestados pela prefeitura

Ainda conforme Damião, a parceria entre os entes públicos e privados é a única saída para impulsionar a economia e o social e que as startups selecionadas terão um papel importante na melhoria dos serviços prestados pela prefeitura.

“As oito startups contratadas dentro do PBH Inova já começam a trabalhar diante de desafios que irão agilizar e melhorar a relação entre o poder público municipal e a população. Não vamos parar por aqui, esse é só o começo de uma nova jornada, queremos muito mais, como o semáforo inteligente, as câmeras mais eficientes”.

A ideia do prefeito de Belo Horizonte é transformar o município na capital brasileira da inovação. “Nós vamos fazer de Belo Horizonte um referencial em aperfeiçoamento institucionais que melhorem a vida das pessoas em todos os sentidos. Aqui não faltará apoio e incentivos para quem quer empreender e investir na nossa cidade”, explicou Damião. 

Parcerias serão infinitas

Ao todo, 22 empresas de inovação se inscreveram PBH Inova. O programa foi lançado em maio de 2024 e é baseado no Marco Legal das Startups que desburocratiza a contratação de inovação pelo setor público. 

A vereadora Marcela Trópia, uma das autoras do projeto de lei que resultou no Marco Municipal das Startups, destacou novas parcerias entres empresas de inovação e a PBH devem acontecer, já que, agora, existe um ambiente seguro para que as startups e a prefeitura trabalhem em conjunto. 

“Antes do Marco Municipal, as startups tinham medo de contratualizar com a prefeitura, que tinha receio de adotar as inovações. Mas, com a Lei, os dois lados estão seguros e as parceiras são infinitas. A princípio, a PBH lançou cinco desafios e a tendência, daqui para frente, é resolver problemas urbanos com criatividade e inovação, não só com as startups, mas também com empresas de base tecnológica como um todo”.

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