Salário mínimo: veja qual deve ser o piso nacional em 2026

O salário mínimo deve subir para R$ 1.631 em 2026 no Brasil, conforme prevê o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) entregue pelo governo federal ao Congresso Nacional. O novo valor representa um reajuste de 7,44% em relação ao salário mínimo atual de R$ 1.518.
A correção leva em conta a inflação acumulada medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) e um ganho real de 2,5%, política retomada pelo governo Lula como forma de valorização do salário mínimo e de estímulo à renda das famílias brasileiras. A proposta ainda será analisada pela Comissão Mista de Orçamento e precisa ser aprovada pelo Plenário do Congresso Nacional para entrar em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026.
Reajuste impacta milhões de brasileiros
Além de trabalhadores formais que recebem o salário mínimo, o reajuste também afeta aposentadorias, pensões, abono salarial, seguro-desemprego e benefícios sociais como o Bolsa Família, que têm o piso como referência.
Segundo o governo, a valorização do salário mínimo é parte de uma política para fortalecer o poder de compra da população, ao mesmo tempo em que se busca equilíbrio fiscal. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que a proposta orçamentária é a mais equilibrada dos últimos anos.
“A gente está apresentando ao Congresso uma proposta de lei orçamentária que tem o melhor resultado fiscal dos últimos 15 anos. Temos que avançar nas duas pontas: recompor a receita com justiça tributária e buscar eficiência nos gastos”, ressalta.
Veja a evolução do salário mínimo nos últimos cinco anos
- 2026 (previsto): R$ 1.631,00
- 2025: R$ 1.518,00
- 2024: R$ 1.412,00
- 2023 (a partir de maio): R$ 1.320,00
- 2023 (janeiro a abril): R$ 1.302,00
- 2022: R$ 1.212,00
- 2021: R$ 1.100,00
- 2020: R$ 1.045,00
Se aprovado, o salário mínimo de R$ 1.631 entrará em vigor em janeiro de 2026, beneficiando diretamente milhões de brasileiros e injetando mais renda na economia, com impacto especialmente significativo no consumo e nos programas sociais.
Ouça a rádio de Minas