Economia

Tanqueiros em Minas vão atrás de saída para alta de combustível

Transportadores não descartaram ainda a possibilidade de retomar discussões sobre uma greve geral no Estado
Tanqueiros em Minas vão atrás de saída para alta de combustível
Os reajustes de preços da gasolina e diesel continuarão sendo feitos sem periodicidade definida e evitando repasse da volatilidade aos preços | Crédito: REUTERS/Paulo Whitaker

Os líderes do Sindicato dos Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG) estão em reunião com o secretário estadual de Fazenda, Gustavo Barbosa, nesta segunda-feira, para discutir sobre o aumento do Preço Médio Ponderado Final (PMPF), que havia sido decidido pelo governo de Minas no último dia 1° de março.

O encontro começou nesta tarde, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, e promete servir como principal solução para o entrave entre os tanqueiros, que se sentem prejudicados com o reajuste, e o governo estadual.

O PMPF, indicador que é base de cálculo para a incidência do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do diesel S10, passou de R$ 4,45 em fevereiro para R$ 6,07 no início de março. O aumento resultou no incremento de cerca de R$ 0,20 no preço do litro do combustível.

O presidente do Sindtanque-MG, Irani Gomes, definiu a alta do PMPF como “um duro golpe para os transportadores”. O dirigente também revelou que a reunião desta segunda-feira servirá para que o sindicato que representa a categoria possa cobrar do governo de Minas Gerais a revogação da medida.

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Caso a reivindicação não seja atendida, os tanqueiros poderão voltar a discutir a possibilidade de uma greve geral no Estado.

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