Turistas deixaram R$ 1,47 bilhão em MG no ano passado

Em 2024, cerca de R$ 1,47 bilhão foi gasto em viagens que tiveram Minas Gerais como destino, o que representa 6,4% do total despendido com turismo no Brasil (R$ 22,8 bilhões), aumento de 9,4% em relação ao ano de 2023, quando cerca de R$ 1,34 bilhão foi gasto.
Enquanto os viajantes que partiram de Minas em 2024 tiveram um gasto médio de R$ 2.016, o valor médio gasto em viagens nacionais com pernoite que tiveram o estado mineiro como destino foi de R$ 1.269, o menor da região Sudeste e 31,14% abaixo da média nacional.
Os dados fazem parte de uma edição especial sobre turismo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já o meio de transporte mais utilizado para as viagens ainda é o carro particular ou de empresa: 53,4% das viagens empreendidas por moradores de domicílios mineiros em 2024 foram realizadas por esse meio, o que demonstra uma estabilidade em relação ao ano de 2023 (53,3%). Houve um aumento de 8,9% nas viagens de avião, que se tornou o segundo meio mais utilizado (11,6%) por residentes de Minas Gerais em 2024, superando o ônibus de linha (11,2%), que registrou uma queda de 4,5 p.p. em comparação à 2023 (15,7%).
A pesquisa também mostrou que 37,5% dos residentes de Minas Gerais optaram por se hospedar na casa de amigo ou parente. Em seguida, 27,2% elegeram outro tipo de hospedagem (albergue, hostel ou camping, outros tipos de hospedagem e quando não houve hospedagem). Já os hotéis, resorts ou flats e as pousadas passaram a ser mais procurados pelos viajantes moradores de Minas, tendo saltado, entre 2023 e 2024, de 20% para 21,8% e de 5,1% para 6,4% dos locais de hospedagem dessa população, respectivamente. Em contrapartida, houve uma ligeira diminuição na escolha por imóveis por temporada ou AirBnB. Além disso, 1,8% dos viajantes ficaram em imóvel próprio.
A falta de dinheiro foi apontada como o principal impeditivo nos domicílios mineiros em que nenhum morador viajou em 2024, tendo sido mencionada por 35,4% das residências (2,2 milhões), mesmo percentual de 2023. Já 22,8% alegaram não ter tempo para viajar, enquanto 18,2% consideraram não haver necessidade.
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