Banco do Nordeste já emprestou R$ 37,7 bilhões em Minas neste ano

O volume de negócios contratados pelo Banco do Nordeste em Minas Gerais chegou a R$ 2,9 bilhões em julho. Com o resultado, os desembolsos da instituição financeira no acumulado do ano no Estado já chegam a R$ 37,7 bilhões.
Apenas no que se refere ao desempenho mensal, na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram aplicados R$ 2,5 bilhões, a instituição registra alta de 13,8% na oferta de crédito para o estado.
O Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), principal fonte de recursos do BNB, foi responsável por mais de R$ 2,4 bilhões injetados na economia mineira nos sete primeiros meses de 2025. O montante do funding é 18,6% superior ao contratado até julho do ano anterior.
No recorte do fundo, em números absolutos o destaque é o crédito para infraestrutura, com R$ 1,1 bilhão. Na sequência, aparecem os setores pecuária (R$ 468,9 milhões), agricultura (R$ 426,0 milhões) e comércio e serviços (R$ 389,2 milhões).
Na comparação com julho de 2024, a atividade que mais cresceu na busca por recursos foi a das indústrias, com R$ 44 milhões e alta de 81,1%, seguida pelas agroindústrias, com R$ 15 milhões e acréscimo de 78,5%.
O microcrédito urbano, operacionalizado pelo programa Crediamigo, também registra um ano de resultados positivos: são R$ 458,4 milhões contratados, 27,9% a mais do que no sétimo mês do ano anterior.
O superintendente estadual do Banco do Nordeste, Wesley Maciel, destaca que o desempenho reflete a orientação de garantir recursos a quem quer empreender, especialmente os clientes de mini, micro e pequeno porte.
“O aumento nos recursos para praticamente todos os setores da economia nos dá a certeza de estarmos cumprindo a missão institucional de contribuir para a promoção do desenvolvimento regional em Minas Gerais”, afirma.
Acumulado do ano
Vale lembrar que o resultado do primeiro semestre de 2025 já havia sido recorde nos 73 anos de história da instituição financeira. Conforme já publicado, de janeiro a junho, a instituição contratou R$ 34,8 bilhões, crescimento de 19,2% em relação ao mesmo período de 2024; desembolsou R$ 29,1 bilhões (7,7%) e obteve lucro líquido de R$ 1,38 bilhão (35,6%).
Destaca-se também o resultado operacional de R$ 2,2 bilhões, alta de 17,8% em relação ao primeiro semestre de 2024, além do crescimento de 18,3% no programa de microcrédito urbano Crediamigo, que encerrou a primeira metade do ano com R$ 6,5 bilhões contratados.
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