Legislação

CSN Auditores completa 80 anos honrando legado dos fundadores

Empresa atende aos principais setores da economia de Minas Gerais
CSN Auditores completa 80 anos honrando legado dos fundadores
Alexandre Pompeu, Juliano Zauli, Juan Rodrigues e Ricardo Amaral são sócios da CSN Auditores, que está completando 80 anos | Crédito: Divulgação CSN Auditores

Há 80 anos, por iniciativa de um grupo de professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), nascia a Castro, Serra, Nirdo Auditores Independentes (CSN Auditores), naquela época batizada como Sociedade Técnica de Contabilidade e Administração de Belo Horizonte Ltda.

Na distante década de 1940, marcada pela Segunda Guerra Mundial, o Brasil começava a viver um período democrático após o fim do Estado Novo, em 1946, e um acelerado processo de urbanização. O ambiente de negócios se profissionalizava e começava a se abrir. Em uma Belo Horizonte que ainda não tinha completado meio século, o trabalho de auditoria ganhava importância.

Hoje, a CSN Auditores atende aos principais setores da economia mineira e também ao terceiro setor. De acordo com o sócio da CSN, Ricardo do Amaral Fonseca, a auditoria reúne a tradição e reputação conquistadas ao longo das décadas às ferramentas tecnológicas que dão rapidez ao trabalho.

“A empresa foi criada com uma cultura muito rigorosa. Parentes de sócios não eram admitidos e isso foi muito importante. Até hoje fazemos assim. E somado a isso, o alto nível intelectual e de conhecimento técnico dos fundadores e dos sócios ao longo do tempo permitiu que pudéssemos atravessar todos esses anos em um País que sofreu muito com instabilidades política, econômica e jurídica”, explica Fonseca.

O conteúdo continua após o "Você pode gostar".


O atual grande desafio da empresa não difere muito do que acontece com quase todos os demais setores produtivos: a escassez de mão de obra. No caso da auditoria, isso é agravado porque o trabalho exige mais do que conhecimentos técnicos e de legislação. Um bom auditor precisa ter maturidade e vivência não apenas para encontrar possíveis não-conformidades nas prestações de contas, mas para orientar e subsidiar estratégias de negócios e a tomada de decisão dos clientes.

“Ao sair da faculdade de Ciências Contábeis, normalmente o profissional ainda tem pouca experiência e para ser um bom auditor, é preciso maturidade. Para cada tipo de empresa atendida, o auditor precisa de uma capacitação específica, como para atender aquelas que são regidas pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) ou as que obedecem a regulamentos específicos do Banco Central, por exemplo.  A formação do auditor é intensa porque ele frequenta diferentes setores e isso faz com que muitos caminhos se abram , fazendo com que esses profissionais sejam disputados por diferentes setores”, pontua o executivo.

Ao mesmo tempo em que a disputa por bons profissionais se acentua, as auditorias se aproximam mais da alta gestão das empresas, exercendo o papel de consultoria e subsidiando a tomada de decisão com dados, análises e leitura de cenários e tendências.

Assim, a CSN Auditores se posiciona na construção de estratégia de empresas de diferentes portes e setores, ressalta o sócio Alexandre Pompeu dos Santos.

“Hoje o grande diferencial passa pelo aconselhamento do cliente sobre os processos de auditoria e diversos outros ambientes da organização. Muitas vezes estamos na empresa há mais tempo do que os diretores, por exemplo, e somos convidados a participar dos comitês administrativos. Por mais que usemos as ferramentas tecnológicas – e elas são muito importantes porque aceleram e ajudam a aumentar o índice de assertividade do trabalho -, a análise e a reflexão são e sempre serão humanas”, avalia Santos.

O gosto pela boa conversa, olho no olho, aparece no dia a dia da CSN Auditores. Segundo o sócio da empresa, Juliano Ribeiro Zauli, todo trabalho de campo é acompanhado por um dos sócios.

“Uma boa auditoria sempre passa por uma boa conversa com o cliente. Esse é mais um carimbo de mineiridade. Temos uma atuação grande no interior e isso fica mais latente nas cidades menores. A presença é fundamental. Hoje o volume de informações é muito grande, mas a máquina não terá a sensibilidade do profissional. E existem novos mercados que começam a entender a auditoria como ferramenta de compliance além da legislação, abrindo um novo campo para os auditores”, destaca Zauli.

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas