Prefeito de BH anuncia volta da passagem de ônibus para R$ 4,50

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), anunciou, nesta quinta-feira, que o preço da passagem dos ônibus na Capital vai voltar a ser de R$ 4,50. No entanto, para viabilizar a redução, o poder Executivo municipal vai repassar R$ 512,8 milhões aos concessionários dos coletivos.
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) vai arcar com R$ 390 milhões. Já o restante, que seria da ordem de R$ 120 milhões, virá de economias dos vereadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH).
As passagens voltarão a R$ 4,50! Após um grande esforço da Prefeitura junto à Câmara para garantir recursos ao Auxílio Tarifa, chegamos a um acordo capaz de diminuir o preço da passagem de ônibus. A mudança não é imediata, mas estamos trabalhando para que ocorra rapidamente.
— Fuad Noman (@fuadnoman) May 25, 2023
Quando a passagem de R$ 4,50 volta a valer na Capital?
De acordo com a Câmara, para que a passagem deixe de custar R$ 6, é preciso que os vereadores aprovem o Projeto de Lei 538/23. A proposta autoriza a concessão do subsídio de R$ 512,8 milhões.
A intenção dos parlamentares é aprovar a proposta até o dia 28 de junho e que a passagem de ônibus volte a R$ 4,50, portanto, já no início de julho. Atualmente, o PL tramita em primeiro turno na Comissão de Legislação e Justiça (CLJ) da Câmara.
A redução da tarifa dos ônibus em Belo Horizonte é uma demanda antiga da população. Ela deve ter um impacto significativo no orçamento dos usuários do transporte público. Com a decisão, a cidade se junta a outras capitais brasileiras que já adotaram medidas semelhantes para tornar o transporte mais acessível e incentivar o uso dos coletivos. A medida também pode contribuir, principalmente, para a redução da poluição e do trânsito na cidade.
Qual a punição para a empresa de ônibus que não cumprir com os horários?
O vereador e presidente da CMBH, Gabriel Azevedo, explica que ocorreu um acordo nesta tarde para a definição de estratégias para o controle de qualidade do transporte suplementar. “Temos outras conquistas. Primeiramente, as gratuidades: para vilas e favelas, para quem está procurando emprego, estudantes, além de mulheres vítimas de violência e quem está em tratamento de saúde”, diz. “Quanto aos mecanismos de controle, os empresários que não cumprirem com o serviço no horário e com a qualidade exigida não receberão o subsídio”, afirmou.
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