Legislação

Golpistas miram brechas na venda de ingressos on-line; veja como se proteger

Se a oferta de ingresso surgir em um post aleatório em redes sociais, a atenção precisa ser ainda maior
Golpistas miram brechas na venda de ingressos on-line; veja como se proteger
Foto: Adobe Stock

Impulsionado pela digitalização da venda de ingressos, o mercado de eventos e shows tem crescido exponencialmente nos últimos anos.  No entanto, à medida que a acessibilidade e a demanda por esses serviços aumentam, o número de golpes relacionados a eles também cresce.

De acordo com estudo da Mordor Intelligence, o mercado global de ingressos on-line atingirá US$ 101,94 bilhões até 2029. De olho nesses recursos, os golpistas têm explorado as transações rápidas para cometer fraudes.

O especialista em prevenção de fraudes e Head of Sales da Nethone, Thiago Bertacchini, explica a ação dos bandidos. 

“Com a popularidade de grandes eventos musicais como The Town e Lollapalooza, e jogos de futebol da Libertadores, por exemplo, a demanda por ingressos está crescendo exponencialmente. Os fraudadores aproveitam as falhas nos processos de autenticação e validação de compras, utilizando tecnologias como bots, VPNs e ferramentas de acesso remoto, o que prejudica tanto os consumidores quanto as empresas envolvidas”, comenta.

Dicas de proteção da Serasa

  • A forma mais segura de não cair no golpe do falso ingresso é comprar do site oficial do evento.
  • Procure se informar em canais oficiais do evento ou da produção, como Instagram, Facebook ou site oficial.
  • Sites de revenda podem ser úteis em muitos casos, em especial quando os ingressos estão esgotados. Porém, é importante ter consciência de que a compra em mercados paralelos não traz garantia de recebimento do ingresso.  
  • Preços abaixo do original: caso a oferta seja de um ingresso em um valor abaixo do que foi pago pelo vendedor, desconfie.  
  • Os sites precisam ter o certificado de segurança, que pode ser averiguado no endereço eletrônico iniciado pela sigla “https” e que exibe, ao lado do endereço na barra de navegação, um ícone em forma de cadeado.
  • Se a oferta de ingresso surgir em um post aleatório em redes sociais, a atenção precisa ser ainda maior. A conversa só deve avançar se comprador conhecer o vendedor, com referências de um mesmo círculo de amizade ou familiar.
  • Solicitação de dados pessoais e financeiros: caso alguém solicite informações que fogem da finalidade da compra do ingresso, pode ser indício de golpe de roubo de dados.
  • Além do risco de obter um ingresso falso, existem situações em que um mesmo ingresso verdadeiro é comercializado para várias pessoas. Após a primeira leitura no acesso ao evento, o ingresso se torna inválido. 
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