Letramento dos ODS pode ser ensinado pela arte

Percebo que os meios clássicos de educação são insuficientes para mobilizar a sociedade diante dos desafios do milênio. Ainda estamos distantes de alcançar as 169 metas que compõem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas. Segundo dados do Relatório Luz, cerca de 65% das metas apresentaram resultados negativos em 2023.

O ODS 4, Educação de Qualidade, teve o pior desempenho. Das 10 metas desse objetivo, cinco estão em retrocesso e outras quatro são consideradas insuficientes ou estagnadas. Como podemos ser uma sociedade mais sustentável se poucos conhecem a Agenda 2030 e não estamos formando cidadãos comprometidos com o desenvolvimento sustentável? Como alcançar crianças e jovens?

Vejo a arte como uma importante aliada no processo de letramento para os ODS e na transformação urgente que precisamos promover. É na música, teatro, instalações, leitura e outras tantas formas que vamos transcender barreiras culturais e linguísticas, tornando os ODS acessíveis a uma maior diversidade de público. Recorrer ao campo do sensível como mediador da mudança de comportamento funciona. Essas abordagens sensibilizam e inspiram as pessoas a se engajarem ativamente. Por isso, são essenciais para a construção de um mundo mais justo para todos.

Na reportagem que segue, você conhecerá duas iniciativas artísticas que fomentam a percepção da Agenda 2030 no dia a dia de crianças e jovens. E perceberá como a arte e a educação se tornam mais poderosas quando caminham juntas na conscientização, no engajamento e na disseminação dos ODS em todas as esferas da sociedade. Os dois exemplos são de participantes do Movimento Minas 2032 – Pela Transformação Global, iniciativa do Diário do Comércio e Instituto Orior para a disseminação de práticas que favoreçam o alcance das metas da ONU.

Leia a reportagem: Cultura é caminho para facilitar a sensibilização às metas da ONU