Movimento Minas 2032

Liderança feminina: chave para o sucesso da Nova Economia

É primordial implantar políticas de inclusão e diversidade nas empresas, promover programas de mentorias para mulheres e incentivar o empreendendorismo
Liderança feminina: chave para o sucesso da Nova Economia
Crédito: Adobe Stock

A discussão sobre sustentabilidade, desenvolvimento social e inovação econômica tem se tornado cada vez mais urgente. Nesse cenário, a liderança feminina surge como um dos pilares fundamentais para impulsionar as transformações necessárias ao cumprimento da Agenda 2030 da ONU e a construção de uma Nova Economia, baseada em princípios de equidade, inovação e responsabilidade socioambiental.

Completamos 10 anos de ODS em 2025 e estamos há cinco anos para cumprir as 169 metas dos 17 ODS que visam um desenvolvimento econômico lucrativo, comprometido com a erradicação da pobreza, redução das desigualdades, combate às mudanças climáticas, entre outros desafios.

Um dos pilares dessa agenda é o ODS 5 – Igualdade de Gênero, busca garantir a participação plena das mulheres em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica e pública. É consenso mundial que nós, mulheres cis e trans, temos muito a colaborar. Estudos demonstram que empresas lideradas por mulheres tendem a ter melhores desempenhos financeiros e ambientais promovendo uma governança mais inclusiva e transparente.

Segundo o Fórum Econômico Mundial, a igualdade de gênero poderia adicionar US$ 12 trilhões à economia global até 2025, se crescesse proporcionalmente ao aumento de homens nos cargos de comando. Isso reforça a necessidade de acelerar a inclusão feminina em cargos de liderança para alcançar as metas sustentáveis.

O conteúdo continua após o "Você pode gostar".


A Nova Economia valoriza modelos de negócios sustentáveis, a inovação social e a inclusão digital, segue priorizando lucros. Porém, se baseia na ampliação da abordagem da economia clássica. Seus pilares essenciais, Propósito e Impacto Social, Sustentabilidade e ESG e a Inclusão e Diversidade, reforçam a lógica de partilha de gestão entre homens e mulheres.

Já avançamos bastante. No entanto, ainda é necessário facilitar uma cultura de equidade de gênero nos negócios. Partindo do básico, entendo que é primordial: implantar políticas de inclusão e diversidade nas empresas; promover programas de mentoria para desenvolver líderes femininas e incentivar o empreendedorismo feminino, ampliando acesso a crédito e recursos.

Reforço que a liderança feminina é mais que justiça social. Funciona como estratégia essencial para o sucesso da Agenda 2030 e para a construção da Nova Economia. Quando mulheres ocupam espaços de decisão, os benefícios se expandem para toda a sociedade, promovendo crescimento econômico, inovação e sustentabilidade.

Iniciativas que apoiam a participação feminina nos negócios, na política e na economia devem ser compromisso assumido por governos, empresas e toda a sociedade. O futuro da economia passa por ações como as fomentadas pelo Movimento Minas 2032, organizado pelo Diário do Comércio para articular a Nova Economia.

O Instituto Por Elas, outra ação de mineiros pela Agenda 2030, apoia mulheres no comando e combate à violência contra elas em todas as instâncias. Convido a todos a conhecerem o projeto na reportagem a seguir e, em especial, o evento de intercâmbio que acontecerá em março, nos EUA.

Leia a reportagem: Brasileiras vão participar do Programa de Intercâmbio em Nova York

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas