Veja como foi a estreia do programa ‘Opinião Minas – Diálogos DC’, parceria entre o Diário do Comércio e a Rede Minas

Foi ao ar, na noite dessa segunda-feira (4), o primeiro programa Opinião Minas – Diálogos DC, da Rede Minas, com a participação do Diário do Comércio. O objetivo dessa parceria inédita é discutir a sustentabilidade e jogar luz sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

A presidente e diretora editorial do Diário do Comércio, Adriana Muls, participou do programa que estreia a participação do veículo especializado em economia, junto ao professor e diretor do Instituto Orior, Raimundo Soares, e à deputada federal por Minas Gerais, Célia Xakriabá. A condução do programa fica a cargo da apresentadora Érica Vieira. 

“Hoje é um dia especial que estamos inaugurando essa parceria, com o objetivo de traduzir essa agenda sustentável para as nossas audiências. Eu acho que a imprensa tem um papel fundamental de explicar o que são as metas e possibilitar que a sociedade entenda o que são os ODS e como internalizá-las no dia a dia, pois a mudança começa a partir do indivíduo. Juntos, é possível fazermos essa sensibilização e mobilização”, iniciou Adriana Muls.

Para aproximar os ODS da população, a série da Rede Minas em parceria com o Diário do Comércio irá trazer para reflexão temas como:

• a importância da mobilização social;
• a relevância de Minas Gerais para o cumprimento de uma agenda sustentável;
• como a população tem se engajado;
• e como está a articulação dos diversos setores da sociedade pelas esferas econômica, educativa, cultural e ambiental, envolvendo os 17 ODS e as 169 metas globais.

Assista ao primeiro programa na íntegra:

Diariamente, até esta sexta-feira (8), as edições do Opinião Minas – Diálogos DC contarão com a participação de jornalistas convidados do Diário do Comércio e especialistas de segmentos da iniciativa privada, órgãos públicos e sociedade civil. É possível acompanhar pela televisão ou pelo YouTube do Opinião Minas.

O papel da imprensa e da economia

A apresentadora Érica Vieira endossou a fala da presidente do Diário do Comércio sobre o papel que os veículos de comunicação têm de educar a população para pautas de apelo global e chamada para ação.

“Sabemos que há assuntos mais comuns no dia a dia da população como os que envolvem as mudanças climáticas e a sustentabilidade. Entretanto, nem sempre são pautas que somente dependem do poder público, da sociedade civil ou das empresas. Essa é uma responsabilidade de todos os setores e que também perpassa pelo papel da imprensa na tarefa de informar, de trazer essas informações a público e fazer com que esse tema esteja mais palpável”, disse a apresentadora.

Em conjunto com o Diário do Comércio, o professor e diretor do Instituto Orior, Raimundo Soares, conduz, desde 2017, a iniciativa do Movimento Minas 2032 (MM2032), que, à luz dos ODS e da Agenda 2030, fomenta a construção conjunta de reflexões e ações efetivas que promovam o desenvolvimento das metas no processo de fortalecimento de Minas Gerais.

“Desenvolvimento sustentável é aquele que atenta para as dimensões de que eu cresço economicamente, mas com um olhar muito claro e muito lúcido sobre a minha responsabilidade no impacto social e no impacto ambiental. Hoje, são 17 ODS, que são focados para o mercado, para a sociedade e para o planeta”, pontuou Soares.

Envolvimento sustentável e engajamento

Adriana Muls também explicou que a tarefa de disseminar os ODS na sociedade deve incluir estratégias de engajamento, a fim de que a comunidade compreenda os objetivos, a sua importância e a necessidade de aplicá-los na sociedade, sejam pelas empresas, pelo governo e pelo terceiro setor.

“A Agenda 2030, no final das contas, é um grande pacto global para que possamos olhar para as questões estruturantes da sociedade. Inclusive, há uma fala da Monja Coen sobre o desenvolvimento sustentável na qual ela aborda esse assunto pelo olhar do envolvimento sustentável”, cita a presidente do Diário do Comércio.

Adriana Muls acrescenta que nunca foi tão necessário que a sociedade se envolva em prol de questões cada vez mais presentes, como o aumento da fome, da violência e dos eventos climáticos.

“A gente só está bem em 7% das 169 metas globais. Então, estamos bem atrasados, e em Minas Gerais não está diferente. Há municípios com realidades melhores, mas temos cidades com um gap muito grande”, diz.