Ambev amplia vendas e receita sobe 9,3% no País
São Paulo – A Ambev registrou uma alta de 9,3% na receita líquida no Brasil no segundo trimestre de 2018 em comparação com igual período do ano passado. O resultado chegou a R$ 5,822 bilhões no País. A companhia atribui o desempenho do indicador ao crescimento de 1,5% do volume vendido, para 23,331 milhões de hectolitros, e ao aumento de 7,7% da receita líquida por hectolitro (ROL/ hl). “A ROL/hl também foi beneficiada pela exclusão do ICMS da base de cálculo das contribuições de PIS/Cofins, que foi quase totalmente compensada pelo aumento da alíquota de PIS/Cofins implementado em janeiro de 2018”, diz a Ambev, em informe de resultados divulgado ontem. Depois de ter recuado no início do ano, o volume de cerveja vendido pela Ambev no Brasil retomou trajetória de crescimento no segundo trimestre de 2018, mesmo com a greve dos caminhoneiros. O volume cresceu 1,7% entre abril e junho na comparação com o mesmo período do ano anterior, chegando a 17,729 milhões de hectolitros. Nos comentários da administração sobre os resultados do segundo trimestre, a Ambev afirma que os efeitos negativos sofridos com a greve dos caminhoneiros foram compensados pelos impactos positivos da Copa do Mundo sobre a demanda. Ainda segundo a companhia, a indústria de cerveja se manteve estável no período “Nossos resultados no Brasil foram impulsionados por uma combinação da nossa excelência operacional, a qual foi decisiva durante a greve dos caminhoneiros, e uma execução consistente das nossas plataformas de crescimento”, escreve a Ambev. Em texto sobre as perspectivas para o restante do ano, a companhia reiterou sua expectativa “otimista” com seus negócios para 2018. “Embora o cenário no País ainda seja desafiador e volátil, estamos confi antes em nossa estratégia e continuamos comprometido sem manter uma execução disciplinada das nossas plataformas de crescimento para acelerar o crescimento de Ebitda versus 2017”, diz a Ambev, que deixou este ano de oferecer guidances (metas) para os resultados anuais. Sobre o segmento de refrigerantes e bebidas não alcoólicas no Brasil (NAB Brasil), a Ambev afirma que a divisão teve “um bom trimestre”, com o volume vendido aumentando 1,0%, enquanto a indústria como um todo caiu “um dígito médio”. “Baseado na evolução de nossos custos durante o restante do ano, esperamos que o CPV/HL custo do produtos vendidos por hectolitro) excluindo depreciação e amortização para NAB Brasil cresça um dígito médio no ano de 2018”.
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