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Aquarela aposta em conceito diferenciado

Aquarela aposta em conceito diferenciado
Crédito: Flávia Bernardo / ALMG

Com a população brasileira em franco processo de envelhecimento e com o aumento da longevidade devido aos avanços da medicina, as pessoas estão vivendo por mais tempo e com uma melhor qualidade de vida. Com isso, surge a necessidade de modelos de negócios que atendam às reais necessidades de cuidado e de atenção que esse público demanda. As mudanças revelam perfis que buscam um espaço para socialização e lazer, ambientes agradáveis e com ótimo padrão de serviços médicos, e idosos que procuram por conta própria residenciais para viver. O mercado é grande e só cresce. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2012 e 2017, a parcela de idosos (pessoas com 60 anos ou mais) no País cresceu 19% e a tendência é que o número atualmente em 30 milhões de brasileiros se amplie a cada ano, considerando o aumento da expectativa de vida que está, atualmente, em 76 anos.

Vislumbrando atender essa demanda crescente do mercado, os empresários Fernando Drumond e Gustavo Araújo se uniram ao ideal de Juliana Araújo, profissional com 14 anos de referência em assistência à idosos, para o lançamento de um conceito diferenciado de residencial de longa permanência, conhecidas como ILPIs, planejado exclusivamente para os idosos, o Aquarela Residencial Sênior. Fruto de muito estudo e de três anos de construção, o espaço foi inaugurado em dezembro de 2020 e demandou investimento total de R$ 23 milhões.

O Aquarela Residencial Sênior oferece um cuidado integral 360º que eleva a qualidade de vida do idoso, o que contribui com a redução de internações e melhoria do estado físico. “A procura por viver em um residencial de idosos está em franca expansão e os motivos que comprovam essa tendência são inúmeros. Manter uma infraestrutura em casa para atender idosos graus 2 e 3 por exemplo, sem condições físicas de movimentação, demanda cuidados extremos, grandes investimentos de recursos e tempo, e uma equipe grande. Situação agravada pela pandemia, pois inviabiliza o fluxo de profissionais diferentes entrando e saindo de casa, colocando em risco os idosos e suas famílias, revela Juliana Araújo, Diretora de Saúde do Aquarela. “Muitos idosos também não têm a assistência adequada para suprir suas necessidades de saúde como o monitoramento dos horários corretos para medicamentos e o acompanhamento de terapeuta ocupacional e fisioterapia, fatores que acabam gerando a piora geral no estado físico e mental dos idosos. Existem também casos onde os familiares não têm tempo de cuidar do idoso ou de fazer a gestão de profissionais cuidadores em casa. Outra vantagem desse modelo de residencial é que problemas de saúde podem ser identificados logo no início com o monitoramento diário da saúde dos idosos, evitando complicações”, afirma.

Com a adoção de melhores hábitos de saúde por parte da população, também existe o perfil do idoso mais ativo e independente, que não enxerga um residencial como forma de abandono, mas lugar de encontro com toda a infraestrutura que a hotelaria oferece com serviços de saúde, inclusive esta é uma tendência já consolidada em outros países. Neste cenário, depender exclusivamente dos cuidados de parentes, ficar suscetível a estresses familiares ou ter a solidão como única companheira não são mais opções. “O idoso chega cada vez melhor à velhice, apto para experimentar novas vivências e ampliar suas relações sociais, participando de uma comunidade segura e alegre que lhe proporcione as condições ideais para uma melhor qualidade de vida”, afirma Juliana Araújo. Para ela, com o envelhecimento saudável e em plena condição de tomar decisões, muitos idosos têm mantido às rédeas da própria vida e realizado escolhas com o objetivo de desfrutarem de uma aposentadoria longa, produtiva e feliz.

O residencial atende diversos perfis e contempla idosos da Capital, do interior, com dependência extrema (grau 2 ou 3), nível 1 de dependência leve e aqueles com ótimo estado de saúde seja para moradia de longa permanência, uma temporada ou ainda para day use (em stand by em virtude da Covid).

Custo-benefício Morar em um residencial para idosos também é um investimento que possui excelente custo/benefício para as famílias, ainda mais se compararmos os preços de cuidadores, médicos, remédios, alimentação e outras despesas relativas à moradia como água, energia, internet e telefonia. Um cuidador de idosos em Belo Horizonte cobra em média R$ 180 por 12h de trabalho; se o idoso precisar de monitoramento 24h, o gasto semanal da família é muito alto, no fim do mês essa conta gira em torno de R$ 11 mil apenas para este tipo de profissional, sem contar as outras despesas como outros profissionais como fisioterapeuta, médico, alimentação e outros. Com mensalidades a partir de R$ 8 mil, os idosos e suas famílias podem optar por três modalidades de serviços no Aquarela Residencial Sênior: moradia permanente, temporária e day use.

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