Aviação executiva diversifica serviços e avança no Brasil

A aviação executiva segue apostando na inovação e dinamicidade para avançar no Brasil. Hoje, o País é o segundo maior mercado aéreo global do setor, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, de acordo com dados da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag).
Uma das empresas que se destacam no cenário nacional é mineira Líder Aviação, que aos 65 anos de fundação, segue ampliando a visão estratégica sobre o segmento. Com origens no táxi aéreo, o grupo vem expandindo o portfólio de serviços, resultando em um faturamento expressivo de R$ 1,2 bilhão no ano passado.
Além do fretamento, a Líder Aviação segue incorporando outras opções no portfólio, como serviços aeroportuários, venda e aquisição de aeronaves, manutenção, além do fretamento de helicópteros de grande porte focados na indústria de óleo e gás.
O objetivo, segundo a diretora superintendente da Líder Aviação, Bruna Assumpção, é atender ao máximo as necessidades dos clientes, que, geralmente, iniciam a jornada a partir do fretamento e depois percorrem pelos demais serviços.
Após firmar-se como um grupo, a Líder Aviação ampliou também as alternativas a partir de serviços especializados feitos por outras empresas. Hoje, conta com diversos negócios, como reparos de pás de helicópteros e corretagem de seguros aeronáuticos.
Ao lembrar da pandemia – um dos maiores desafios para as companhias aéreas comerciais – a executiva ressalta que a empresa se adequou para atender as necessidades do momento e, com isso, registrou recuperação mais acelerada. “A partir da pandemia, as pessoas procuraram mais sobre alternativas à aviação comercial e o fretamento executivo passou a ser uma possibilidade mais segura naquele momento”, lembra.
Em termos de números, Bruna Assumpção destaca que atualmente a Líder Aviação conta com 50 mil horas voadas por ano, bases operacionais em diferentes localizações e atende mais de 3 mil aeródromos no Brasil, enquanto a aviação comercial conecta com cerca de 194 aeroportos. “Hoje, 90% dos voos corporativos são para empresas que precisam se deslocar e ganhar tempo, dada a restrição na malha aérea comercial”, analisa.
Inovação permitirá democratizar serviços
Ao avaliar maneiras para melhorar a acessibilidade dos serviços e ampliar o público-alvo, a executiva afirma que a Líder Aviação busca promover alternativas dentro das atuais possibilidades. “Ainda somos muito pequenos se compararmos aos Estados Unidos e hoje os valores não são tão baixos, mas essa evolução no mercado de aviação é necessária”, pontua.
Uma das medidas destacadas com foco em democratizar o acesso é o serviço empty leg (pernas vazias). Através do aplicativo da empresa, o cliente cadastrado poderá adquirir assentos em uma aeronave que voltará vazia, com preços reduzidos que variam conforme o destino e podem chegar a R$ 3.500 no trecho entre Belo Horizonte e São Paulo.
Para o futuro, a empresa pretende crescer cerca de 30% no próximo ano e garante estar atenta às novas tecnologias, especialmente em novas formas de mobilidade. Apesar de algumas mudanças serem necessárias, a marca também valoriza a manutenção das tradições, incluindo a administração em solo mineiro, que já passa pela terceira geração.
“Hoje, Minas Gerais é um mercado extremamente importante e fica próximo a São Paulo em termos de clientes e fretamento. A gente sabe que os mineiros fazem a diferença no mercado e prezamos por manter nossas raízes para daqui chegarmos a qualquer lugar do mundo”, finaliza Bruna Assumpção.
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