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Conheça as bebidas que prometem embalar o Carnaval de Belo Horizonte em 2024

Catuçaí, Jambruna e Xeque Mate são alguns dos drinks que nasceram na festa momesca da Capital, fazendo sucesso entre os foliões
Conheça as bebidas que prometem embalar o Carnaval de Belo Horizonte em 2024
Os drinks que já fazem sucesso no Mercado Novo agora também podem ser encontrados nas ruas de BH | Crédito Luzita

O Carnaval de Belo Horizonte já se tornou referência nacional. Com recorde de público ano após ano, a folia toma conta das ruas, atrai turistas do mundo inteiro e, também lança tendência e produtos pelo País. A começar pelas bebidas típicas próprias que, após animar os foliões nos dias de festa, extrapolam as fronteiras do período carnavalesco e até mesmo de Minas Gerais.

Primeiro foi o Catuçaí. Criado em 2013, a bebida misturava catuaba e açaí e foi criada durante manifestações políticas na capital mineira. No carnaval do ano seguinte ficou conhecida como “Drink do Amor”, ganhando popularidade também entre os ambulantes.

Anos depois surgiu a Jambruna, feita de cachaça mineira e jambu da Amazônia, uma planta conhecida por anestesiar as papilas gustativas, típica da Região Norte.

E a mais famosa delas, a Xeque Mate – bebida de mate, rum, guaraná e limão -, que desde o ano passado já está sendo comercializada também em São Paulo e no Rio de Janeiro.

A receita do negócio das bebidas do Carnaval de Belo Horizonte

Os empreendedores belo-horizontinos são mesmo criativos e ousados. E agora chegou a vez da Carimbó – casa de cremes e sucos com frutos amazônicos – levar para as ruas, os drinks que já são sucesso no Mercado Novo, na região Central da cidade, onde a marca possui duas unidades.

Carimbó e Merengue são os drinks envasados pela marca que está presente no Mercado Novo desde 2020 | Crédito Luzita

“Pegamos dois drinks que já são sucesso na loja e envasamos para levar para as ruas durante o carnaval. Um é o Carimbó, que mistura catuaba, guaraná e gengibre; o outro é o Merengue, feito de açaí com cachaça bananinha. Ambos têm como base o açaí que comercializamos na casa, bem diferente do encontrado aqui no Sudeste. Um creme que nós mesmos produzimos, com menos açúcar, menos xarope, mais saudável e saboroso”, conta o sócio-proprietário da Carimbó, Pablo Maia Barbosa.

Para o start, ele a esposa e sócia, Linda Clara Oliveira Pontes, desenvolveram, em parceria com uma equipe de engenheiras de alimentos, a fórmula para o envase. Para a fase de experimentação foram produzidas 3,5 mil latas, que já podem ser vistas pelas ruas de Belo Horizonte, nos ensaios dos bloquinhos, nas caixas de isopor dos ambulantes, e também em casas com festas de pré-carnaval.

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“Também fizemos nosso próprio carrinho para fazer o boca a boca e ver de perto a reação das pessoas. Já estamos vendendo há dois finais de semana e o retorno tem sido maravilho”, comemora

Para Barbosa, a receita do sucesso está nos diferenciais da bebida: “ela é muito saborosa, docinha; e é feita com açaí de verdade. Então, além de tudo, também dá energia na hora que o folião, no meio do bloco, no calor, se sente um pouco cansado. É uma bebida que te joga para cima e para folia. E por ser natural, não causa ressaca nem deixa desanimado no dia seguinte”, argumenta.

A meta, segundo ele, é após a fase de experimentação, seguir comercializando as latinhas durante o ano todo e, em 2025, produzir um volume ainda maior.

A Carimbó

No cardápio da Carimbó, drinks, cremes e bebidas com frutos amazônicos | Crédito: Luzita

O casal iniciou o negócio em 2016. Começaram com um ponto de vendas de creme de açaí no formato tradicional encontrado no Sudeste – com complementos doces. Alguns anos depois, ao se aprofundarem na cadeia produtiva do fruto amazônico e conhecerem fornecedores do Pará, começaram a comprar o açaí diretamente do Norte e a produzir o próprio creme.

“Foi então que entendemos que estávamos indo para uma direção diferente. Coincidentemente, em 2019, o movimento ‘Velho Mercado Novo’ de reocupação do Mercado Novo, cuja proposta era incentivar produtores locais e pequenos empreendedores com produtos específicos e abrimos nossa primeira unidade”, recorda.

Desde então, passaram a comercializar não apenas o açaí, mas também outras frutas nativas da Amazônia, como o cajá, a graviola, o cacau e o cupuaçu. No cardápio, drinks, sucos e cremes com essas frutas, trazendo um pouco da riqueza natural do Norte para Minas Gerais. A aceitação do público foi tamanha que em 2023, a marca abriu a segunda loja no Mercado. E a meta para 2024 é abrir a terceira unidade, desta vez em outro endereço da capital mineira.

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