Betim ganha laboratório de tecnologia da informação para uso gratuito da comunidade

Imagina um espaço tecnológico, com impressoras 3D, óculos de realidade virtual, máquinas de CNC Router, CNC Laser, plotter de impressão, entre outros, tudo disponível para o seu uso de forma totalmente gratuita? Em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) isso é possível. É que o Fablab (Laboratório de Fabricação) do Instituto Ramacrisna, abriu as portas para a comunidade e, além dos cursos já ofertados gratuitamente pela Instituição, agora os interessados também podem utilizar o local para colocar os seus projetos em prática.
A novidade veio graças à certificação recebida pelo laboratório – que agora passa a ser reconhecido internacionalmente pela rede mundial de FabLabs, um programa do MIT (Massachusetts Institute of Technology) que conecta laboratórios de fabricação digital em todo o mundo. A rede é composta por uma comunidade de pessoas que compartilham conhecimento, ferramentas e processos. A certificação coloca o Ramacrisna entre os 10 Fablabs mineiros e os 186 do Brasil, consolidando-o como referência em inovação, tecnologia e inclusão social.
O processo de certificação exigiu o cumprimento de uma série de critérios técnicos e estruturais, como a aquisição de equipamentos específicos, adequação do espaço e também a sua abertura ao público.
Agora, todas as quartas-feiras passam a ser destinadas ao uso comunitário do espaço. “O atendimento às quartas-feiras é uma forma de democratizar o acesso à tecnologia. A pessoa interessada só precisa entrar em contato, verificar a disponibilidade das máquinas e agendar o horário. Assim, ela pode usar o equipamento para realizar seu projeto pessoal.”, conta o coordenador do Fablab, Guilherme Nascimento.
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Para agendar é simples, basta reservar o horário antecipadamente via e-mail. “Quem se interessar pode encaminhar a solicitação de uso para o e-mail [email protected] e verificar os horários disponíveis. Lembrando que nós disponibilizamos o espaço e maquinário, já o material, é de responsabilidade do próprio usuário”, explica Guilherme Nascimento.
O professor Alan Alves Diniz foi o primeiro a utilizar o espaço neste novo formato. Apaixonado por impressão 3D desde que realizou um curso no Ramacrisna, ele agora aproveita a abertura do laboratório à comunidade para colocar seus projetos em prática. “Quando fiz o curso de impressão 3D no Ramacrisna, descobri um mundo novo e cheio de possibilidades. Me apaixonei pela tecnologia e pelo que ela pode proporcionar. Ter acesso a esse laboratório é sensacional. O Fablab é um lugar onde nossas ideias podem ganhar forma, isso é muito bacana. Poder usar esse espaço para desenvolver meus projetos e, ao mesmo tempo, continuar aprendendo, é uma oportunidade transformadora”, conta Alan Diniz.
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