BH Airport pode assumir 2º lugar em destinos oferecidos

Ainda comemorando os resultados de julho, quando registrou recorde na movimentação diária pós-pandemia, a BH Airport, em Confins, na região metropolitana, se prepara para anunciar a conquista do segundo lugar entre os aeroportos que oferecem o maior número de destinos (somando domésticos e internacionais) até o fim do ano.
De acordo com o gestor de Conectividade e Aviação do BH Airport, Clayton Ulisses Begido, em número de voos domésticos, o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte já é o segundo lugar, perdendo apenas para o Aeroporto Internacional de Campinas (SP), mas quando são somados os destinos internacionais a capital mineira desce uma posição.
“Esperamos anunciar ainda em 2023 que já somos o segundo aeroporto brasileiro em número de cidades atendidas. No total de vendas futuras já somos porque temos uma série de novas rotas a serem inauguradas esse semestre. Quando todas estiverem em operação e mais algumas que ainda estão sendo negociadas começarem, poderemos cravar essa condição. Por enquanto, mineiramente, preferimos ainda dizer que somos o terceiro”, explica Begido.
Apenas em agosto, a estimativa é de que cerca de 905 mil passageiros passem pelo aeroporto, significando um crescimento de 6% na comparação com igual mês do ano passado. São esperadas, ainda, 8 mil operações de aeronaves, alta de 6% no mesmo período de comparação. Essa movimentação representa uma retomada de 95% do fluxo pré-pandemia.
Em julho, apenas no dia 24, passaram pelo terminal mineiro 35.463 passageiros. O antigo recorde havia ocorrido no dia 22 de julho de 2022, quando 34.640 passageiros embarcaram ou desembarcaram no aeroporto.
O segundo semestre reserva novidades para a malha aérea do BH Airport. Entre as rotas internacionais, a Azul retoma, em setembro, o voo para Orlando, na Flórida. Em outubro, a Latam começa a operar seu novo voo para Santiago, no Chile. Na malha doméstica, a Azul também já anunciou o início das vendas para Manhuaçu, na Zona da Mata.
“Tudo isso é fruto de um trabalho contínuo. Estamos aproveitando ao máximo a posição geográfica de Belo Horizonte. Junto à estratégia de negociar novas rotas internacionais, também desenvolvemos os destinos domésticos. O Brasil é gigante e precisamos dar acesso às pessoas, facilitar o deslocamento pelo País. Acreditamos que gerar essa conectividade ajuda a alimentar as grandes rotas. Hoje, só dentro de Minas Gerais, temos 11 destinos em operação e vamos começar o 12º com Manhuaçu. Estamos atrás apenas do aeroporto de Manaus, que faz 14 rodas dentro do estado do Amazonas. Mas lá as condições são muito diferentes porque praticamente não existem rodovias. Esperamos alcançar a marca de 13 destinos dentro do Estado, com a entrada de São João del-Rei (Campo das Vertentes), muito em breve”, afirma.
Até o fim do ano serão inauguradas rotas para Porto Velho (RO) e Teresina (PI). Assim, todas as capitais do Nordeste passam a ter ligação direta com Belo Horizonte, a exemplo do que já acontece com as capitais do Sudeste e do Sul. Na região Centro-Oeste, Caldas Novas, balneário de águas quentes muito popular entre os turistas mineiros, localizado no Sul do Estado de Goiás, também vai ganhar uma linha regular, deixando de ser uma rota oferecida apenas nos períodos de alta temporada.
Entre os destinos internacionais oferecidos neste mês de agosto – Bogotá (Colômbia), Cidade do Panamá (Panamá), Curaçao (Caribe), Fort Lauderdale (EUA) e Lisboa (Portugal) – a rota para a capital colombiana mereceu destaque do gestor. Em um ano, a procura por Bogotá pulou do 40º para o sexto lugar no BH Airport.
Ao passo que os céus de Confins se tornam cada vez mais agitados, em terra, grandes marcas também disputam espaço no BH Airport. No dia 2 de agosto tiveram início as operações do MCDonald’s, com 103 lugares, dentro da sala de embarque doméstica, e do quiosque de sobremesas na área pública do aeroporto. No mesmo dia, a especialista em chocolates, Milklândia, também abriu suas portas na sala de embarque doméstica.
“Hoje tem muita gente fazendo conexão aqui e achando estranho de não ser em São Paulo. Isso gera receita para o Estado. Quando a gente fala em destino, Bogotá deu esse salto simplesmente porque hoje existe um voo. Quando ligamos Belo Horizonte a um novo destino, criamos negócios, atraímos investimentos, trazemos turistas. A aviação tem um efeito exponencial também no seu entorno, com as indústrias que atrai para perto, os empregos mais qualificados que gera dentro e fora do aeroporto e a infraestrutura que acaba exigindo”, analisa o gestor de Conectividade e Aviação do BH Airport.
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