Burnout pressiona empresas brasileiras
Levantamento da Justiça do Trabalho aponta alta de 14,5% nas ações relacionadas à síndrome de burnout nos primeiros quatro meses de 2025. Mais de cinco mil processos já foram registrados, com impacto financeiro estimado em R$ 3,75 bilhões para as empresas.
O esgotamento profissional é reconhecido como doença ocupacional, o que amplia riscos jurídicos. Em muitos casos, cabe ao empregador comprovar condições adequadas de trabalho. O avanço do problema afeta produtividade, engajamento e reputação corporativa. A atualização da NR-1 deve reforçar a exigência de políticas preventivas a partir de 2026.
Veja, a seguir, outros destaques de Negócios:
Voos mais baratos
Representantes da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), do Ministério de Portos e Aeroportos (Mpor), reuniram-se recentemente para discutir medidas para baratear voos no País, incluindo o incentivo à entrada de empresas de baixo custo (lowcost), políticas públicas do ministério, financiamento e infraestrutura aeroportuária. Também foram discutidas iniciativas complementares, como as oficinas do programa Vai Turismo e possibilidades de parcerias regionais.
Recursos para portos
O Ministério de Portos e Aeroportos (Mpor), por meio do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM), aprovou 25 novos projetos que somam R$ 3,8 bilhões em investimentos e reapresentou outros nove no valor de R$ 1,2 bilhão. No acumulado de 2025, o fundo já alcança R$ 32,1 bilhões em projetos aprovados, um recorde histórico desde sua criação, em 1958. As iniciativas têm potencial para gerar 9.662 empregos diretos e fortalecer a indústria naval e a navegação interior do País.
Movimentação no Sudeste
A movimentação de cargas nos portos da região Sudeste alcançou 575,5 milhões de toneladas entre janeiro e outubro de 2025, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). O volume representa crescimento de 4,97% em relação ao mesmo período de 2024, mantendo o Sudeste como principal eixo logístico do Brasil e movimentando os maiores volumes de cargas no sistema portuário nacional. O desempenho regional foi sustentado principalmente pelos granéis sólidos, que somaram 299,7 milhões de toneladas, com alta de 4,20% frente a 2024.
Novas regras em consulta
Como equilibrar regulação, investimentos e competitividade no setor ferroviário? Essa é a questão central da Audiência Pública nº 9/2025, aberta pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que coloca em debate as Regras Gerais das Outorgas Ferroviárias (ROF 1).
A iniciativa busca ampliar a participação social na formulação de normas que impactam diretamente a segurança jurídica, a eficiência logística e a atratividade de novos investimentos. A audiência é respaldada por Análise de Impacto Regulatório aprovada pela Diretoria Colegiada e integra a Agenda Regulatória 2025/2026 da ANTT. As contribuições poderão ser enviadas entre janeiro e fevereiro de 2026, com sessão pública híbrida prevista para o fim de janeiro.
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