Confeitaria comandada por gêmeos vende cerca de 4 mil fatias/mês em BH

Eles eram jovens, ainda avaliando qual curso de graduação fariam, quando veio a pandemia e resolveram ajudar a mãe a vender, pela internet, os bolos e as tortas doces que ela já fazia. O gosto pelo negócio acabou transformando os planos e os destinos dos irmãos, os gêmeos Gustavo e Felipe Fonseca de Souza, que passaram não só a dividir a casa e o dia a dia, mas também os negócios ao criar, em 2021, a Dois Pedaços.

Foi assim que começou a história da confeitaria Dois Pedaços, criada no bairro Sion, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, que atua há quase três anos no mercado. De lá para cá, foram muitos os aprendizados, conta um dos irmãos, Gustavo Fonseca de Souza.  Em 2022, eles chegaram a abrir a segunda loja física no bairro Castelo, região da Pampulha, também em Belo Horizonte e, um ano e cinco meses depois, entenderam que o projeto era maior do que eram capazes de assumir. “Demos um passo maior que a perna, mas aprendemos muito. O movimento caiu e entendemos que era hora de fechar e voltar um passo atrás”, comenta Souza.

O empreendedor diz que após o encerramento das atividades da segunda unidade e a efetiva retomada do comércio no pós-pandemia, ele voltou para a faculdade, porém pediu transferência para o curso de administração para se capacitar. “Éramos marinheiros de primeira viagem, hoje, já estou mais qualificado e gerindo de forma mais profissional”, revela Gustavo Fonseca de Souza.

Aos 27 anos, os dois irmãos comandam juntos a empresa, entre delivery e loja física, e, atualmente, já vendem cerca de 4 mil fatias por mês e faturam, em média, R$ 30 mil. A mãe deles, a confeiteira Sheila Cristina Fonseca Alves, ainda trabalha na fabricação das tortas e bolos, mas já conta com o auxílio de freelancers na produção.

A fábrica ainda funciona no mesmo local da origem, no bairro Palmeiras, região Oeste da capital mineira. E a ideia de abrir uma segunda loja física, ainda não voltou a ser prioridade. “Nossas vendas on-line são responsáveis por cerca de 80% da demanda e nosso foco, para este ano, é mudar a fábrica de local”, comenta Souza. De forma mais cautelosa, Gustavo Fonseca de Souza comemora o progresso do negócio e afirma que a segunda virá quando tudo estiver fluindo de forma organizada. “Não desistimos da segunda unidade, mas estamos fortalecendo processos e marcas antes disso acontecer”, conclui.