Galapagos Capital reforça presença em MG com novas instalações
A Galapagos Capital, cuja sede fica em São Paulo, tem feito movimentos significativos para fortalecer a presença em Minas Gerais. No fim do mês passado, a empresa de serviços financeiros inaugurou um escritório na cidade de Uberlândia, na região do Triângulo Mineiro. E, no início deste mês, foi a vez de Belo Horizonte.
Fundada há apenas quatro anos por executivos brasileiros com vasta experiência no mercado financeiro, a Galapagos Capital adquiriu, em pouco tempo, uma forte musculatura. Além do escritório na cidade paulista e dos dois novos no território mineiro, a empresa dispõe de instalações em mais seis capitais brasileiras e na cidade de Miami, nos Estados Unidos.
O crescimento exponencial da gestora se deve ao jeito disruptivo de efetuar as atividades bancárias, sem agências e sem a utilização de balanço, buscando ser ágil e tentando, de fato, conectar investidores e tomadores de recursos, sejam pessoas físicas ou jurídicas. São mais de 50 mil clientes atendidos pela Galapagos Capital e mais de R$ 20 bilhões sob sua administração.
Atualmente, a companhia trabalha com três grandes unidades de negócios. A Investment Banking presta serviços de M&A e captação de recursos, além de originação e estruturação de títulos de dívidas para empresas. Já a Asset Management, faz a alocação e gestão de fundos de investimento e previdência para uma base diversificada de clientes, incluindo pessoas físicas e investidores institucionais. Enquanto a Wealth Management realiza a gestão de patrimônio para clientes.
Aquisição de corretora do Banco BS2 e aumento de participação do Estado nos negócios
Outro fator que impulsionou o crescimento da empresa foram as aquisições. Neste ano, por exemplo, a empresa adquiriu a Cypress, uma das mais tradicionais assessorias financeiras de fusões e aquisições do Brasil, dando origem a operação de investment banking. Em 2022, a companhia incorporou as operações da i9 Advisory, prestadora de consultoria de investimentos para clientes institucionais e family offices, e da i9 Capital, gestora de fundos de investimentos.
Ainda no ano passado, a Galapagos Capital comprou a Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) do BS2, antigo Banco Bonsucesso, sediado na capital mineira. Com essa negociação, empresa herdou uma base de 12 mil investidores, além de mais de 250 produtos de investimentos e uma plataforma que inclui aplicativos, sistemas transacionais e de backoffice. A equipe comercial e de tecnologia da corretora também foi mantida e incorporada pela companhia.
A compra da DTVM representou o início das operações em Belo Horizonte, que agora conta com um escritório mais robusto. Conforme o sócio diretor da Galapagos Capital, Arnaldo Curvello, Minas Gerais já representa o quarto maior estado em participação nos negócios da empresa, mas a intenção é torná-lo o segundo ou terceiro com a unidade da capital e de Uberlândia.
Importância de estar fisicamente em Minas
À reportagem, Curvello se mostrou animado com a presença física da companhia em Minas. Segundo ele, a Galapagos Capital é uma empresa que acredita no diferencial que as pessoas fazem, tanto para quem busca estruturar uma operação de crédito quanto para quem deseja investir e, por isso, estar localmente com executivos do próprio Estado e conhecedores do mercado mineiro era importante. O sócio-diretor também ressaltou a coerência da expansão.
“Não dá para ter uma presença nacional sem estar em Minas Gerais. Já temos clientes no Estado com várias operações, tanto no lado de alocação de capital e de crédito quanto de pessoas físicas e jurídicas com carteira de investimentos de uma forma geral. Também temos operações no agronegócio, com produtores mineiros, e em energia fotovoltaica. Então Minas era muito relevante no nosso portfólio e fazia bastante sentido termos uma presença local”, disse.
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