Global Embalagens espera dobrar o faturamento e chegar a R$ 35 milhões

A Global Embalagens, indústria de embalagens biodegradáveis instalada em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), estima dobrar o faturamento e chegar a R$ 35 milhões até dezembro deste ano. No ano passado, o faturamento da empresa ficou em R$ 18 milhões.

Segundo o CEO da Global Embalagens, Carlos Henrique Siqueira, a projeção foi realizada por conta da chegada de novos clientes à carteira da empresa, o que gerou um aumento expressivo de demandas à linha produtiva, assim como também da ampliação das plantas produtivas.

“Entendemos que o propósito da Global Embalagens, pouco tempo após ser criada em 2020, é tornar a sustentabilidade e a personalização acessíveis ao varejista brasileiro, seja ele pequeno ou grande”, diz Siqueira.

Segundo o empresário, aproximadamente mil marcas estão ativas no portfólio da companhia. As embalagens biodegradáveis estão sendo cada vez mais procuradas no mercado, resultando em alta demanda, principalmente durante as sazonalidades ao longo do ano. Entretanto, Carlos Henrique Siqueira analisa que as indústrias acabam priorizando grandes clientes, deixando o pequeno e o médio, desatendidos.

“Nosso foco é justamente democratizar o acesso a opções biodegradáveis com custo-benefício, qualidade e prazo”, complementa o CEO.

Apesar de Betim abrigar a sede de 5 mil m² da planta produtiva, a empresa, recentemente, ampliou a sua atuação física com operações no Nordeste do País, nos estados da Bahia e do Ceará.

“Seja pequeno ou grande, no mercado de embalagens, os clientes precisam de agilidade e custo-benefício. O produto não consegue ser comercializado se a embalagem não estiver pronta. Por isso, nossa estratégia de expansão é estar cada vez mais próximos dos nossos clientes com operações físicas”, comenta Siqueira.

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Em números, a Global Embalagens produz, em média, 48 milhões de embalagens ao ano. “Hoje, atendemos clientes de todo o Brasil com um portfólio de 30 produtos, entre sacos Kraft, copos, potes e tampas biodegradáveis. São clientes desde o microempreendedor que está iniciando com uma dark kitchen de açaí ou marmitas, até grandes empresas que têm o pilar ESG estruturado”, explica o CEO da empresa.

Mercado responde à alta demanda no País

De acordo com a Associação Brasileira de Embalagem (Abre), as indústrias consumidoras estão com a atenção voltada para a substituição do plástico por materiais mais sustentáveis, sendo que nos últimos três anos, a representatividade dos plásticos no valor bruto teve recuo de 36% para 33%. Enquanto isso, o papelão ondulado subiu de 20 para 23% e o papel, de 5% para 6%.

“As embalagens, muitas vezes, são o ponto inicial de contato com o consumidor. Elas precisam transmitir o que a marca é e como ela se comporta no mercado. A primeira experiência é o fator mais estratégico para fidelizar ou não o cliente em qualquer segmento. O mercado já sabe disso e entende o papel das embalagens nesse contexto todo”, conclui Carlos Henrique Siqueira.