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“Trem da Central” promete agitar o Hipercentro de Belo Horizonte

Estabelecimento localizado no Edifício Central, próximo à Praça da Estação, leva cultura e gastronomia para o coração de BH
“Trem da Central” promete agitar o Hipercentro de Belo Horizonte
Edifício Central vem recebendo bares como forma de requalificar o espaço | Foto: Reprodução Google Maps

A partir desta sexta-feira (7), às 18h, o Hipercentro de Belo Horizonte ganha um novo bar que pretende transformar a cena cultural e gastronômica da região. O “Trem da Central”, idealizado pelos sócios Flávia Paiva, Normando Siqueira e Vinicius Caiafa, surge como alternativa para quem busca por comida, bebida e cultura acessíveis no coração da capital mineira.

Localizado no Edifício Central, a poucos metros da Praça da Estação, o novo bar tem o propósito de incrementar a variedade de opções presentes no prédio, que vem recebendo novas atrações. A requalificação do espaço é inspirada nas iniciativas bem-sucedidas do Mercado Novo e da Galeria São Vicente, ambos na região Central da cidade.

O diferencial do bar começa pela operação autoservice, o que permite, segundo a proprietária, reduzir custos e atender uma maior diversidade de público. A cerveja a ser servida no local é da marca mineira UaiMii, enquanto a comida será preparada sob a supervisão do chefe Vicente Ramos.

Entre as opções do cardápio estão as tradicionais comidas de estufa, como almôndega, sanduíche de pernil, barriga de porco, batata na conserva, linguiça artesanal, entre outras opções. “Não teremos um cardápio fixo, pois não queremos nos prender a nenhum rótulo, nem de cardápio, nem de bebida. Vamos fazer acontecer”, destaca Flávia Paiva.

Além da diversidade gastronômica, o “Trem da Central” contará com diversas atrações de entretenimento. O bar será o primeiro do edifício com mesas de sinuca, além de receber atrações musicais, como bandas ao vivo, DJs, chorinho e samba.

Com um investimento inicial de R$ 100 mil utilizado na adaptação do espaço, compra de equipamentos de refrigeração e montagem da cozinha, os sócios esperam um faturamento mensal inicial de R$ 50 mil. A operação do estabelecimento, que pretende atender cerca de 80 pessoas, inicialmente será enxuta para manter o custo reduzido aos clientes.

“Alugamos a sala em fevereiro. Fizemos um teste operacional durante a Festa das Luzes e já percebemos um movimento bem interessante”, celebra a sócia-proprietária. Segundo ela, o fechamento da rua Sapucaí também contribuiu para o aumento no fluxo de pessoas na região e com a revitalização da Praça da Estação, a expectativa é maior ainda.

“Nós, empreendedores do Edifício Central, estamos unidos para atrair pessoas para todos os atrativos do prédio e, assim, construir um novo polo cultural no Hipercentro de Belo Horizonte”, finaliza.

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