Loja do Cruzeiro expande presença em Minas Gerais e espera chegar a 30 operações

O Cruzeiro Esporte Clube está expandindo as operações das lojas licenciadas do time com mais cinco operações em Minas Gerais, sendo três previstas para serem inauguradas no interior. Atualmente, a Loja do Cruzeiro possui 14 unidades no Estado e o objetivo é atingir a marca de 30 lojas em funcionamento nos próximos anos.
As três unidades do interior serão abertas em novembro, nas cidades de:
- Ipatinga, no Vale do Aço;
- Divinópolis, na região Centro-Oeste do Estado;
- e em Montes Claros, no Norte de Minas.
Já os outros dois lançamentos estão previstos para o mês de dezembro, em Belo Horizonte.
Para o Cruzeiro, essas lojas exercem um papel muito importante no processo de aproximação do torcedor com o clube, uma vez que ao adentrar nesses ambientes eles conseguem acessar de forma rápida e dinâmica um universo de produtos e experiências do seu time de coração.
Essas operações também contribuem para a geração de receitas para o clube, já que todas as compras realizadas nesses locais geram um valor considerável para o Cruzeiro por meio de royalties.
Dentre as inaugurações previstas para este ano, duas pertencem ao lojista licenciado da Loja do Cruzeiro, Luciano Dacasa, que possui oito unidades da marca na Grande BH. O empresário será o responsável pelas operações no Shopping Vale do Aço, em Ipatinga, e no Shopping Cidade, no Centro da capital mineira.
Essa será a primeira expansão das lojas operadas por Dacasa fora dos limites da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). De acordo com o lojista, a ideia de expandir as operações da Loja do Cruzeiro, principalmente, para o interior, surgiu do próprio dono do clube, o empresário Pedro Lourenço.
Com base nessa ideia, o lojista deu início a alguns estudos de mercado para encontrar a região mais adequada para receber uma operação da marca. Segundo ele, a torcida presente no Vale do Aço é um público muito engajado, o que contribuiu para a escolha da região.
Dacasa ressalta a forte presença que a marca já possui na RMBH, e reforça o compromisso de expandir a imagem do Cruzeiro para outros lugares tanto do Estado quanto do Brasil.
Ele ainda aponta que a nova diretoria do clube tem visto o projeto de lojas oficiais com bons olhos, o que acaba beneficiando os negócios. “É por isso que estou investindo ainda mais nesse negócio. Eu acredito que ainda haverá muita coisa boa por vir dentro e fora de campo”, completa Dacasa.

Expansão da marca para fora da Grande BH
Na visão do lojista, as unidades da Loja do Cruzeiro podem ser abertas em qualquer cidade, independentemente do tamanho. Ele pontua que a marca conta com projetos voltados para o desenvolvimento de diferentes formatos de unidades para se adequar a vários municípios.
“São formatos de lojas diferentes para se adequar à região e com as características da cidade, mas entregando um único padrão e uma sensação de pertencimento”, destaca Dacasa.
Para ele, variáveis como o tamanho da população e o acesso à região podem influenciar na tomada de decisão para abrir uma nova loja, até mesmo nas grandes cidades, como a capital mineira. Outros fatores importantes, na visão do empresário, são a acessibilidade e também a presença do estilo característico do clube.
Quanto à possibilidade de expandir as operações para outros estados, Dacasa considera que o mercado mineiro ainda oferece muitas oportunidades, tanto na RMBH quanto no interior. No entanto, ele também aponta para a forte presença de cruzeirenses não só em Minas, mas no restante do País.
“Eu, particularmente, prefiro crescer de dentro para fora. Quando esgotarem as possibilidades na região metropolitana e no interior, aí eu posso pensar em outros lugares. Mas é um passo de cada vez. Esse é o meu critério em termos de administração e gestão”, explica.
Vantagens e desafios de uma loja licenciada de time de futebol
Por ser torcedor do Cruzeiro, Luciano Dacasa afirma comandar o negócio com muita paixão, mas apesar de reconhecer os desafios que a gestão de lojas licenciadas de um único time podem trazer.
“A maior dificuldade está relacionada a variáveis externas que eu não tenho controle, como o desempenho esportivo do time”, aponta.
De acordo com o lojista, os resultados apresentados pelo clube dentro de campo podem impactar os resultados das lojas. Porém, ele ressalta que os efeitos, principalmente, os negativos, são momentâneos e a torcida acaba voltando a consumir os produtos em um determinado momento. “Nos momentos difíceis, a torcida tende a corresponder em dobro”, disse.
Outro ponto que também pode acarretar em dificuldades para as lojas, segundo o empresário, é quando a demanda supera a capacidade de entrega dos fornecedores. “Mas este é um trabalho que o Cruzeiro vem construindo no dia a dia, principalmente, com essa nova gestão visando a qualificação dos fornecedores”, conclui.
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