Lojas Americanas tem lucro líquido consolidado de R$112,7 mi no 2º tri

São Paulo – A Lojas Americanas divulgou na noite de quinta-feira que teve lucro líquido consolidado de R$ 112,7 milhões no segundo trimestre, um salto em relação ao mesmo período de 2018, quando teve resultado positivo de R$ 5,1 milhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado subiu 26,7%, para R$ 832 milhões, com a margem Ebitda ajustada passando a 18,9% ante 17,2% no segundo trimestre de 2018.
O Gross Merchandise Volume (GMV) somou R$ 7,3 bilhões, uma alta de 24,4%, apoiado principalmente no desempenho de sua controlada B2W, enquanto a receita líquida de vendas e serviços totalizou R$ 4,4 bilhões, elevação de 15,6%.
Em 30 de junho de 2019, o endividamento líquido consolidado reduziu R$ 172,4 milhões em relação ao ano anterior, para R$ 5,48 bilhões, com o indicador de alavancagem dívida líquida/Ebitda ajustado (últimos 12 meses) ficando em 2 vezes de 2,1 vezes no final de junho de 2018.
A Lojas Americanas reafirmou o compromisso de manter o crescimento do negócio previsto no Programa “85 anos em 5 – Somos Mais Brasil” com o objetivo de inaugurar 800 novas lojas entre 2015 e 2019. (Reuters)
Aplicativo Ame vai virar empresa
São Paulo – O aplicativo de pagamentos dos grupos de varejo Lojas Americanas e B2W, Ame, deve se tornar uma empresa até o fim do mês, o que a ajudará a buscar licenças para fornecer serviços financeiros, ampliando a concorrência por um mercado com dezenas de novos participantes no País.
A Ame deve obter um CNPJ, firmando-se como empresa própria, disse o diretor financeiro da B2W, Fabio Abrate.
“A gente pode transformar este negócio em um superapp para que a Ame conviva com o cliente desde a hora que ele acorda até a hora de dormir”, afirmou o executivo durante teleconferência com analistas.
A B2W divulgou no fim da quinta-feira alta de 22% nas vendas totais em sua plataforma, com maior participação do marketplace, segmento em que lojistas independentes vendem seus produtos usando a infraestrutura da empresa. A ação da B2W era destaque do Ibovespa, subindo 14,7% às 14h07.
“Virar uma empresa própria vai acelerar o negócio”, disse Abrate, sobre a Ame. “Nas próximas semanas a companhia será criada, teremos um CNPJ, o que vai destravar oportunidades inclusive solicitar licenças junto ao Banco Central”, afirmou, sem detalhar quais serviços a empresa pretende executar.
Os recursos para expansão da Ame virão dos próprios sócios, disse o executivo, afirmando, porém, que a entrada de um terceiro parceiro, estratégico, não está descartada.
“Se entendermos que faz sentido acomodar algum outro investidor, vamos analisar, sobretudo sobre a perspectiva de conhecimento. Eventualmente, um parceiro estratégico pode ser importante para acelerar a Ame”, disse Abrate, acrescentando que a empresa está em “fase avançada” de negociação com outros parceiros para oferta de serviços pelo aplicativo.
Atualmente, o app permite o pagamento de produtos comprados na B2W e na Lojas Americanas, mantém um programa de cash back aos clientes e permite pagamentos de boletos, além de recarga de créditos de celular e pagamento de corridas feitas com aplicativos terceiros.
A empresa está fazendo testes envolvendo vale-transporte, crédito a pessoas físicas, cartões-presente e pagamento de serviços em sistema de marketplace.
Segundo Abrate, a Ame já está presente em 774 lojas da Lojas Americanas e até o fim do ano essa presença deverá ser expandida para todos os mais de 1.500 pontos de presença da rede no País. A inclusão de outros lojistas no alcance da Ame também está prevista até o final do ano, mas o executivo não deu detalhes. (Reuters)
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