Mater Dei vai inaugurar unidade hospitalar em Nova Lima

Em agosto, a Rede Mater Dei vai inaugurar mais um hospital. Localizado em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a unidade terá um porte menor que as demais, com cerca de 120 leitos, mas com um padrão diferenciado, de altíssima qualidade, para atender o público da classe A. Além do novo hospital, cujo valor aportado não foi divulgado, a Rede Mater Dei trabalha para reforçar a capacidade econômica, com o objetivo de aproveitar oportunidades no mercado. Para isso, agora em maio, a rede anunciou a emissão de R$ 200 milhões em debêntures.
Conforme o diretor-presidente da Rede Mater Dei, José Henrique Dias Salvador, a inauguração da unidade de Nova Lima é parte do projeto de expansão nacional da empresa no Brasil.
“Desde 2021, quando fizemos nosso IPO, nos provocamos com tese clara de consolidado nacional, com o crescimento para as diversas regiões do Brasil e com um posicionamento claro de sermos um dos players mais relevantes enquanto redes hospitalares e de saúde. Seguindo esse compromisso, temos dois projetos, iniciados do zero, que são os novos hospitais de Nova Lima, que será inaugurado em agosto, e o da cidade de São Paulo, região de Santana, onde as obras começam em 2025”.

Ainda segundo Salvador, a unidade de Nova Lima será importante para os resultados e expansão da rede. “Nova Lima é uma das regiões mais importantes do Brasil, com a maior renda per capita do País, inclusive”.
Estrutura
Para o acolhimento dos pacientes – o atendimento visa à classe A – serão cerca de 120 leitos e um corpo médico com mais de 300 profissionais renomados de diversas especialidades. O hospital, que será de atendimento geral, terá 1,2 mil colaboradores diretos e mais de 2 mil pessoas impactadas. A maior parte dos colaboradores é de Nova Lima.
“O hospital de Nova Lima conta com hotelaria muito diferenciada e com fluxos muito bem pensados para o atendimento dos pacientes que moram naquela localidade, que são exigentes. É um hospital que pretende trazer os melhores planos de saúde. Há ainda um trabalho minucioso para a formação do corpo clínico. O hospital será geral, então, teremos todas as especialidades, inclusive pediatria, maternidade, oncologia, cirurgias, neurologia, ortopedia, entre outras”.
São Paulo
Conforme Salvador, o hospital da Rede Mater Dei da cidade de São Paulo terá aportes de R$ 500 milhões. No momento, os trabalhos estão voltados para o desenvolvimento do projeto. A previsão é iniciar as obras em 2025 e inaugurar entre o final de 2027 e início de 2028. A unidade será construída tendo como sócia a Bradesco Seguros.
Rede Mater Dei anuncia emissão de debêntures no valor de R$ 200 milhões
Visando ampliar a atuação no mercado nacional, a Rede Mater Dei segue atenta às novas oportunidades que possam surgir no mercado, como expansão própria e aquisições de outras redes de saúde, por exemplo. Assim, a rede vem se fortalecendo economicamente. Agora em maio, por exemplo, houve o anúncio de uma nova emissão de debêntures, no valor de R$ 200 milhões.
“Os R$ 200 milhões são para reforço de caixa. Fizemos com uma condição, valor muito favorável. No rating da Fitch nós tivemos um AA+, reforçando, assim, a capacidade econômica e a sustentabilidade econômica do grupo”, explicou o diretor-presidente da Rede Mater Dei, José Henrique Dias Salvador.
Com os R$ 200 milhões, o perfil da dívida ficou mais favorável para a empresa e também permitirá o fortalecimento para investimentos oportunos.
“O objetivo dessa captação é o reforço de caixa e preparação também da Rede Mater Dei para a estrutura de capital. Assim, vamos deixar a companhia sempre muito saudável. Além disso, se surgirem oportunidades, estaremos mais preparados para aproveitar”.
Salvador destaca ainda que há um olhar muito forte para dentro da rede Mater Dei, observando oportunidades para reforço da estrutura de capital favorável.
“A gente enxerga, plenamente que, no momento, é importante ter um baixo endividamento. Isso é importante para ter uma posição favorável e aproveitar os movimentos que vão surgir no setor. O setor da saúde vive um momento um pouco mais difícil, com várias redes hospitalares com dificuldades financeiras, com endividamento muito alto. Conhecemos bem o mercado, são 44 anos operando hospitais e a gente enxerga ainda boas possibilidades de crescimento no mercado brasileiro”.
Ouça a rádio de Minas