Minas é aposta da Giuliana Flores para vendas em e-commerce

A Giuliana Flores, empresa de São Caetano do Sul (SP) e que há 20 anos atua no mercado de comércio on-line de flores e presentes no Brasil, tem se destacado pela forte atuação em Minas Gerais. Com expansão de quase 10% no ano de 2023, o Estado foi o que mais cresceu no período em vendas no e-commerce. Agora, esperam expandir ainda mais.
Perdendo apenas para São Paulo e Rio de Janeiro, o estado de Minas Gerais tem sido a grande aposta da empresa que acredita no potencial do mercado mineiro. Por isso, está investindo em estratégias para expandir os serviços e conquistar um número ainda maior de clientes. De acordo com a gerente de marketing da empresa, Carolina Scansani, a meta é atingir 1 milhão de entregas no País em 2024. “E Minas terá um importante papel para atingirmos este objetivo”, diz a gestora. A expectativa é de que só no Estado a empresa cresça 12% em 2024.
Os números são até maiores que a projeção de crescimento do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), que aponta para uma alta entre 7% e 9% nas vendas de flores e plantas em Minas Gerais em 2023, com estimativa até maior à média nacional, projetada em 8% de crescimento.
Com cinco lojas próprias e oito quiosques em shoppings no estado de São Paulo, foi com a pandemia e o aumento do e-commerce que a empresa elevou exponencialmente o número de entregas por ano. Passando de cerca de 320 mil em 2019, para 850 mil em 2023.
A gerente de marketing conta que é a qualidade e a velocidade do atendimento e das entregas que têm garantido o crescimento. “A gente entendeu que cada região do País tem uma especificidade. Minas, por exemplo, tem regiões com características bem diversas, então, fomos fazendo parceria que garantisse a velocidade e qualidade das entregas”, revela Carolina Scansani.
A empresa possui um centro de distribuição de 2,7 mil m² em São Caetano do Sul (SP), capaz de atender em até uma hora 85% das solicitações. E são os parceiros que possibilitam o atendimento em todo o Brasil. “Hoje temos parceria com 800 floriculturas e 300 marketplaces que permitem às pessoas agregar artigos presenteáveis”, ressalta Carolina Scansani.
Além das flores
A Giuliana Flores, há algum tempo, vai além das flores e agrega valor ao produto comercializado. As pessoas que procuram o e-commerce conseguem incluir itens como pelúcias e cestas de café da manhã, por exemplo”, diz a gerente.
Os produtos são parcerias com marcas reconhecidas e renomadas no País como Ferrero Rocher, Nestlé, Heineken, Milka, Natura, Havanna, Lindt, Chandon, Rommanel, Vivedas, Uatt?, Kopenhagen, entre outras, oferecendo exclusividade aos e-consumidores.
Os parceiros são orientados e treinados para um atendimento padrão próprio da marca. “Desde o atendimento ao tipo de embalagem para determinado produto a gente orienta para que o cliente receba da mesma forma em qualquer região do País”, ressalta a gerente de marketing da Giuliana Flores.
Entre os desafios do marketplace está a dimensão do País. Trabalhando com produtos perecíveis em um País com características tão diversas, a extensa amplitude territorial é um dos principais desafios. “A gente não pode usar a mesma embalagem de uma flor no sul e no nordeste. As altas temperaturas exigem embalagens diferenciadas. A diversidade e as especificidades de cada região são os maiores desafios do nosso negócio”, comenta.
Planos futuros
Para 2024, além da expectativa de ampliar as entregas, a empresa que detém marketshare de 65% no Brasil, com mais de 800 mil entregas feitas por ano, inaugurou estabelecimentos físicos, lançando uma estratégia que vai na contramão de outras marcas, estreando a versão física depois do e-commerce, quando normalmente acontece ao contrário.
Eles fecharam cerca de 20 quiosques em shoppings e ampliaram de três para cinco lojas de rua. “Entendemos que nosso lugar é na rua. Shopping não é exatamente o lugar onde está nosso público ideal. Por isso, vamos ampliar as lojas em 2024 no estado de São Paulo e, em 2025 e 2026, pretendemos chegar no Rio de Janeiro e em Minas Gerais”, projeta a gestora.
Entretanto, ela explica que primeiro precisam entender e consolidar a megaloja física para avançarem. “Atuaremos de forma mais presente em São Paulo primeiro. Quando estiver tudo alinhado, avançaremos para Rio e Minas”, completa.
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