Minha Quitandinha planeja abertura de 45 lojas em Minas Gerais

A Minha Quitandinha, startup de tecnologia em varejo que atua no modelo de franquia de minimercado autônomo, planeja abrir 300 novas operações da marca no País em 2025, sendo 45 unidades em Minas Gerais. Com esses novos pontos previstos para este ano, a startup espera chegar a 58 minimercados no Estado até o final do ano. Em 2024 o faturamento da empresa em Minas foi de R$ 2,1 milhões e a perspectiva com os empreendimentos que serão abertos é de que a receita chegue a R$ 10 milhões por ano.

De acordo com o sócio fundador e CEO da Minha Quitandinha, Guilherme Mauri, o número mostra o potencial do Estado, mas ainda não representa toda a participação que a empresa busca ter em Minas. “É o terceiro Estado mais rico do País, com grande população e bastantes municípios. Decidimos focar em Minas Gerais, alocar mais capital e tentar auxiliar os franqueados da região a crescer. Por isso a nossa meta é mais agressiva no Estado”, reforça.

A Minha Quitandinha está adotando estratégias essenciais para levar as lojas para novos mercados, através de um mix de produtos específicos e desenhados para cada modelo. Para isso, a marca investe na ampliação da colaboração com fornecedores e marcas renomadas e conhecidas pelos consumidores, para garantir a qualidade dos produtos.

Para Mauri, o interesse em Minas se dá pela oportunidade percebida, por se tratar de um mercado que não está tão explorado. “Na hora que a gente fala de São Paulo, por exemplo, é um lugar que está um pouco saturado e as oportunidades não são tão grandes. Estamos mapeando locais que teremos mais oportunidades. Por isso, também queremos entender o que cada franqueado da região faz com as dificuldades e realizar um trabalho diferente para ampliar os negócios”, explica.

Veja as cidades mineiras que já contam com unidades da Minha Quitandinha

• Belo Horizonte;
• Betim;
• Contagem;
• Uberlândia;
• Sete Lagoas;
• Pouso Alegre;
• Varginha;
• Itajubá;
• Araxá;
• Caldas.

Dentro dessas iniciativas, a rede Minha Quitandinha se prepara para disponibilizar um projeto de capacitação e educação financeira, para acompanhar o desempenho das lojas, capacitar e incentivar o desenvolvimento de franqueados e multifranqueados também em Minas.

Apesar dos desafios enfrentados nos últimos meses, como a oscilação do mercado de suprimentos, a rede, que tem como pilar a tecnologia, investe no aperfeiçoamento de ferramentas próprias para compreender a necessidade dos consumidores.

Segundo o executivo, o custo para ser um franqueado gira entre R$ 45 mil e R$ 50 mil, sendo considerado um valor acessível para quem tem interesse em empreender. As unidades são instaladas em condomínios e empresas, mas, como em todo negócio, existem alguns empecilhos que, ao final, já estão calculados.

“Quando passamos para o franqueado a projeção de como precificar a loja, como calcular as margens, já incluímos um nível de perda de 1,5% ou 2%. Além disso, temos mecanismos de inibir certas ações, como uma trava na porta que só é aberta através do nosso aplicativo. Com a pessoa cadastrada, conseguimos identificar, pois a câmera liga toda vez que alguém entra na loja. Se não existe uma compra dentro de 15 minutos o sistema avisa”, enumera.

De acordo com Mauri, os minimercados costumam ficar em um ambiente controlado. “Antes de chegar ao minimercado você tem uma portaria, uma catraca ou uma recepção, pelo menos. Não são lojas de rua. E aí, acredito que isso acaba inibindo um pouco a pessoa de cometer furtos”, salienta.

Mas não é apenas em Minas Gerais que a startup pretende expandir. Dando continuidade no projeto de expansão internacional iniciado no último ano, a Minha Quitandinha planeja inaugurar a primeira operação fora do Brasil também em 2025. Com foco inicial nos Estados Unidos, Argentina e Espanha, a marca pretende replicar seu modelo de sucesso e atingir novos públicos, marcando presença no cenário global.