Negócios da Amapá devem crescer 65% no quarto trimestre

O crescimento do setor supermercadista e do comércio em geral está impulsionando os negócios da mineira Amapá Instalações e Armazenagem, sediada em Cláudio, na região Centro-Oeste do Estado. Com quase 40 anos de mercado, a empresa é referência em gôndolas e equipamentos para exposição e armazenagem de mercadorias.

A previsão é que no último trimestre de 2021 a empresa registre avanço de 65% no volume de negócios em relação ao mesmo período do ano passado, culminando como melhor desempenho desde sua fundação.

De acordo com o gestor de Marketing da Amapá, Gabriel Dias Faria, entre os fatores que ajudam a entender o desempenho, estão os investimentos realizados nos últimos anos e que permitiram atender de maneira mais eficiente a demanda que chega de todos os tipos de negócios. “Com os investimentos que já consolidamos até aqui ampliamos a nossa capacidade de atendimento a esses clientes e já estamos colhendo os resultados”, ressalta.

E na esteira desse crescimento também estão novos aportes. A companhia aumentou o volume de recursos previsto para a construção de sua nova unidade fabril e agora R$ 53 milhões serão destinados à nova planta. As obras, iniciadas neste mês, devem ser concluídas no final de 2022.

Uma parte dos recursos virá do próprio caixa da empresa e a outra de potenciais parceiros que já estão sendo mapeados. Além da modernização do parque fabril, o objetivo do investimento é expandir a atuação nas vendas por projetos com o aumento da capacidade produtiva e também o desenvolvimento de novos produtos.

Em entrevista ao DIÁRIO DO COMÉRCIO, em abril, Faria detalhou que os recursos também contemplarão a modernização da matriz, a partir da compra de alguns equipamentos. A atual unidade da empresa possui área de 25 mil metros quadrados e processa 100 toneladas de aço por dia. A nova planta terá 40 mil metros quadrados. O montante engloba também uma fábrica da Amapá Instalações e Armazenagem no Nordeste.

Somando todas as frentes, a capacidade de produção da empresa deverá dobrar até 2025. O número de funcionários também deverá crescer em ritmo ainda maior, saindo dos atuais 570 profissionais para mais de mil até o fim de 2022. Além de Cláudio, a empresa emprega profissionais de diversos municípios da região, como São Francisco de Paula, Itapecerica, Oliveira, Carmo da Mata e Divinópolis.

Conforme o diretor, a estratégia é diversificar ainda mais o mix, que já dispõe de 15 linhas de produtos, com entrega de mais de oito mil itens, como estantes, armários, roupeiros, check-outs, porta pallets e gôndolas. A Amapá fabrica produtos em aço e aramados.

Outro objetivo do projeto é reduzir os prazos de atendimento para clientes do exterior. Segundo Faria, apesar da pandemia ter reduzido um pouco essas vendas, a expectativa é de que, com o reaquecimento da economia global, haja retomada. Atualmente, a Amapá já exporta seus produtos para diversos países, principalmente na América Latina. Hoje, entre os que mais compram da companhia mineira estão os Estados Unidos, a Bolívia e o Paraguai.

“A expansão da planta também nos permitirá abranger o atendimento ao mercado internacional. Com a ampliação da capacidade produtiva vamos reduzir os prazos de entrega, o que muitas vezes acaba sendo um gargalo nas negociações. Com os novos investimentos estaremos seguros para darmos voos maiores no mercado externo”, revelou.