Patrimar vende participação em holding imobiliária por R$ 60 milhões
A Patrimar Engenharia firmou contrato com o fundo de investimentos imobiliários (FII) Alicerce Desenvolvimento Imobiliário, gerido pela Manatí Capital Management, para a venda de quotas representativas do capital social da holding Alicerce PM Empreendimentos Imobiliários, no valor de R$ 60 milhões. O acordo foi aprovado pelo Conselho de Administração da construtora mineira nessa terça-feira (23).
De acordo com fato relevante divulgado pela companhia, a Alicerce detém 100% do capital social de sete Sociedades de Propósito Específico (SPEs), responsáveis pela incorporação e construção de empreendimentos imobiliários do Grupo Patrimar nas seguintes cidades:
- Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH);
- Rio de Janeiro (RJ);
- Indaiatuba (SP);
- São José dos Campos (SP);
- Campinas (SP).
No Contrato de Compra e Venda de Participação Societária e Outras Avenças celebrado entre as partes, o fundo de investimento comprometeu-se a aportar na holding um valor adicional de até R$ 30 milhões, em datas sucessivas pactuadas entre as partes. O aporte total deverá ser concluído em até sete meses após a assinatura do contrato, resultando em uma participação total de até 35% do capital social da Alicerce PM.
Vale ressaltar que a efetivação da operação está condicionada ao cumprimento de determinadas condições precedentes usuais para esse tipo de transação. Entre elas, estão a realização dos atos necessários para o fechamento do negócio e a celebração dos instrumentos definitivos relacionados à operação, nos termos previstos no acordo firmado.
Reestruturação de participações na Patrimar
Ainda nesta semana, a Patrimar Engenharia anunciou uma movimentação no controle da companhia. As acionistas Heloisa Martins Veiga, Alexandre Elias Araujo Veiga, Renata Martins Veiga Couto e Patrícia Martins Veiga venderam a totalidade de suas ações para a holding PRMV Participações, controlada pelos mesmos integrantes. Ao todo, foram alienadas 20.221.434 ações ordinárias de emissão da companhia, o equivalente a 36,09% do capital social.
A PRMV já ocupa a posição de acionista controladora direta da empresa. Após a conclusão da operação, passará a ser a única acionista direta da Patrimar, detendo todas as ações ordinárias da construtora. A sociedade, no entanto, seguirá integralmente controlada pelos acionistas pessoa física envolvidos na negociação.
Dessa forma, a operação não provoca alteração no controle exercido pela família Veiga sobre a companhia. Conforme fato relevante divulgado nessa segunda-feira (22), o objetivo da alienação é a reestruturação das participações societárias dos acionistas no capital da empresa, além de estratégias de gestão patrimonial.
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