Rede de farmácias Biomax segue em expansão pelo Centro e Norte de Minas

Criada em 2006, na cidade de Curvelo (região Central), a rede de farmácias Biomax avança, especialmente, pela porção Norte do Estado, com 23 unidades espalhadas por 19 cidades. A mais recente inauguração, em dezembro, foi em Morro da Garça (região Central). Na quinta-feira (16), a rede abre a primeira unidade em Sete Lagoas (região Central) e, em maio, Papagaios (região Central), completando a 20ª cidade.
Focado em cidades pequenas – a maioria com menos de 80 mil habitantes –, o fundador da rede Biomax, Alisson Fernandes, aposta em um modelo centrado na qualidade do atendimento presencial, mas sem se descuidar das facilidades oferecidas pelo comércio digital.
“No interior ainda conseguimos prestar um atendimento humanizado, onde o atendente chama o cliente pelo nome. Então cultivamos esse atendimento acolhedor, típico do mineiro, e agregamos tecnologia. Fortalecemos os canais digitais para oferecer conveniência. Hoje o delivery responde por 25% do faturamento da Biomax. Tudo isso baseado em um mix robusto, comparável aos das grandes redes nacionais de farmácias”, explica Fernandes.
E é esse “jeitim” mineiro que traz a rede de farmácias Biomax à série Mineiridade de hoje.
As raízes em uma família de comerciantes deram ao jovem curvelano, que entrou no setor de farmácias como entregador, em 1998, a base para entender que todo varejo precisa de uma gestão firme e baseada em princípio e, que para isso, era preciso alinhar capacitação e prática. Hoje ele lidera uma equipe com mais de 500 pessoas.
“Me formei em administração e a qualificação junto à prática me mostrou a importância de ter um time forte. A pandemia deixou isso ainda mais claro. Todos os dias me reúno com os diretores de área, farmacêuticos e gerentes alinhando as estratégias de curto e longo prazo. Definimos metas e compartilhamos as melhores práticas. Assim não nos comportamos como várias unidades, mas como uma unidade com várias filiais”, destaca.
Mesmo recebendo constantes consultas sobre o franqueamento da marca, o empresário segue o plano de expansão com unidades próprias. O ritmo de crescimento, sempre acima de dois dígitos, desde a inauguração, exige também a constante contratação de mais colaboradores. Em tempos de escassez generalizada de mão de obra, o empresário recorre à própria história para formar suas equipes, promovendo a mobilidade dentro da empresa e traçando estratégias específicas para posições onde o turnover é mais preocupante.
“Eu comecei como entregador, passei para o balcão até me tornar gerente e, depois, ser convidado para ser sócio de uma farmácia. Conheço todo o processo e isso é muito precioso. Valorizamos essa jornada e gosto de dizer que somos uma empresa-escola, buscando formar novas lideranças. Mas é certo que a escassez de mão de obra e as demissões voluntárias são um problema”, diz.
Ele conta que foi identificado que na Biomax o maior problema era na função de caixa. “Os turnos no setor de farmácias são longos e abrimos aos fins de semana e feriados. Então, muitos desistiam. Passamos a comissionar a venda daqueles produtos de conveniência que ficam junto aos caixas. Os profissionais passaram a oferecer para os clientes e nós aumentamos uma fonte de receita. Assim eles conseguem aumentar a remuneração e nós diminuímos o turnover. Isso mostra que o cuidado com a equipe reverte em bom atendimento para o cliente e lucratividade para a empresa”, completa o fundador da Biomax.
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