Rede de clínicas Royal Face projeta mais 20 unidades em Minas Gerais até 2027

A rede de clínicas de estética facial e corporal Royal Face planeja inaugurar cerca de 20 unidades em Minas Gerais ao longo dos próximos dois anos. Atualmente, a marca possui 28 clínicas no Estado. A iniciativa integra o plano de expansão da empresa paranaense, que prevê o lançamento de 80 operações até 2027, saltando de 270 para 350 franquias ativas no Brasil.

O CEO da Royal Face, André Alves, avalia que o mercado mineiro apresenta grande potencial para expansão, principalmente, com o apoio dos sócios e franqueados locais. A rede possui 22 franquias comercializadas no País, incluindo duas em Minas. Essas duas operações deverão ser lançadas nas cidades de Barbacena, na região do Campo das Vertentes, e Sete Lagoas, na região Central do Estado, nos próximos meses.

Segundo o diretor, Minas Gerais oscila entre o terceiro e quarto mercado mais relevante para a empresa, quanto às vendas e ao faturamento anual. Ele destaca que o mercado mineiro é muito promissor, com bons resultados e um público consumidor atuante. O empresário destaca que o segmento de estética e beleza tem crescido e apresentado boas taxas de rentabilidade para os empreendedores.

Quanto às estimativas para os próximos dois anos, Alves ressalta que os números apresentados neste momento inicial podem acabar oscilando no decorrer do tempo, conforme o cenário econômico no Brasil. Ele explica que a expectativa de abrir 20 clínicas em Minas é uma previsão mais conservadora da rede franqueadora. “Nós até temos uma visão mais otimista de que possamos superar esse número nos próximos anos, mas vamos seguir com os pés no chão e estipular essa quantidade”, pontua.

Cidades no radar da Royal Face

O foco da Royal Face está em cidades com mais de 100 mil habitantes, que possuem indústrias e integram polos econômicos relevantes. No entanto, a empresa também possui operações em municípios menores, desde que ofereçam um ambiente promissor para o negócio. Para o CEO da rede paranaense, uma das vantagens de atuar em cidades menores é a baixa presença de concorrentes.

Em Minas Gerais, além de Belo Horizonte, os outros municípios que estão no radar da empresa para possíveis inaugurações são:

• Nova Lima;
• Betim;
• Uberlândia;
• Uberaba;
• Ubá.

“Essas cidades possuem alta concentração de alguns tipos de indústria e, por isso, são áreas que enxergamos com mais oportunidades. Algumas delas, inclusive, nós já estamos com negociações em andamento”, acrescenta.

No dia 12 deste mês, a empresa inaugurou, de forma oficial, uma clínica em Campo Belo, na região Sul de Minas. Essa abertura serviu para ampliar a presença em uma das regiões que mais se destaca no Estado pela força econômica e pelo crescimento do setor de serviços. A nova unidade está localizada na rua Firmino Ferreira, nº 96, no Centro da cidade.

Perfil do franqueado e modelos de operação

Quanto ao perfil do franqueado, o CEO da rede paranaense de clínicas de estética garante que não é necessário ter experiência na área para operar uma unidade da marca. Segundo ele, a empresa possui parceiros de diferentes perfis, como advogados e empresários que já atuam em outro ramo.

Para a franqueadora, a característica mais importante de um candidato e potencial franqueado é a postura do empreendedor frente ao negócio. Alves esclarece que é necessário que o empreendedor esteja por dentro do que ocorre na operação, sem deixar essa responsabilidade para os funcionários.

“Para nós, não é preciso que ele esteja presente na unidade, desde que ele seja alguém presente no negócio. Trata-se muito mais de gestão do que de experiência na área da saúde para a aprovação de um candidato”, garante.

A Royal Face oferece dois modelos de negócios para os potenciais franqueados, o Slim e o Premium. Ambos os tipos de unidades oferecem lucratividade média de 20% a 25% e previsão de retorno do investimento de 18 a 24 meses. Além disso, a taxa de royalties cobrada é de 8% e outros 2% de verba de propaganda.

No caso das clínicas do modelo Royal Slim, voltado para cidades de até 100 mil habitantes, o investimento necessário para abrir uma unidade é a partir de R$ 257 mil, incluindo taxa de franquia de R$ 47,9 mil, custos com a obra ou reforma, adequação do imóvel, equipamentos e estoque inicial. O faturamento médio dessas operações varia entre R$ 90 mil e R$ 100 mil por mês.

Já as unidades do modelo Premium, focada em cidades com mais de 100 mil, o investimento inicial é a partir de R$ 340 mil, incluindo taxa de franquia, obra ou reforma, adequação do imóvel, equipamentos e estoque inicial. A taxa de franquia varia entre R$ 59,9 mil e R$ 71,9 mil, conforme a operação. O faturamento médio mensal é de R$ 166 mil, o que representa cerca de R$ 2 milhões ao ano.