Second Mind acelera inovação e cria polo de formação em Congonhas

Criada em Conselheiro Lafaiete (região Central), há sete anos, a Second Mind, fábrica de softwares, vai abrir um novo centro de treinamento em tecnologia, desenvolvido em parceria com a Prefeitura de Congonhas (na mesma região). O espaço será um polo de formação prática em desenvolvimento de sistemas, voltado à capacitação de talentos locais, com foco em empregabilidade e inovação.
Com estrutura já validada e operação madura, a Second Mind entrega soluções digitais de alta performance para empresas que precisam transformar desafios complexos em sistemas sólidos, escaláveis e sob medida. Assim, a empresa oferece diagnóstico de negócio, arquitetura robusta, desenvolvimento nativo, integrações inteligentes e plataformas adaptadas a diversos setores da economia.
De acordo com o fundador da Second Mind, Deyvison Gonçalves, a primeira turma, com 20 alunos, deve começar ainda este ano.
“Agora vamos nos reunir com a Prefeitura de Congonhas para definir o modelo de trabalho e como será a seleção para a primeira turma de tecnologia, que deve ter 20 alunos. O objetivo é que a segunda conte com 40 e que, nos próximos anos, possamos formar mão de obra para nós e para outras empresas da região”, explica Gonçalves.
A abertura do polo vem no bojo dos investimentos pela SME The New Economy na Second Mind e da Equity Group para a aquisição de 15% da empresa mineira. A SME é um hub de educação e negócios digitais e, segundo seu CEO, Theo Braga, o investimento na Second Mind representa mais do que a aquisição de tecnologia. É a consolidação de uma engrenagem dentro do ecossistema de aceleração da holding, capaz de dar suporte tecnológico a startups e negócios em crescimento.
“Somos uma empresa com base educacional, porém temos uma visão de nova economia muito grande e, agora, somos um hub no qual temos educação, consultoria, serviços e, dentro de uma das soluções, está o desenvolvimento de empresas da nova economia. Nosso grande objetivo com essa fusão é ajudar empresas, muitas da velha economia, a inovarem, desenvolverem softwares e sistemas para que possam escalar. Acreditamos que, com essa parceria, vamos conseguir ajudar e fomentar tecnologia para essas empresas”, afirma Braga.
A expectativa é que a Second Mind atenda, em um primeiro momento, às demandas das empresas que compõem o grupo e, depois, junto com elas, atenda a demandas de outros clientes dentro e fora do Brasil.
Para isso, os alunos formados em Congonhas serão fundamentais. A meta é que a empresa passe dos atuais 20 colaboradores para 300 em cinco anos.
“Temos um dever de casa para fazer dentro do ecossistema. Estamos bem focados em resolver todos esses problemas de tecnologia e em ajudar e servir bem o pessoal dentro do grupo para, depois, alcançar o mundo. Eu acredito que é importante dar um passo de cada vez, crescendo, agregando, trazendo novos clientes e nos tornando referência dentro do ecossistema”, completa o CEO da Second Mind.
Conhecida como Patrimônio Cultural Mundial, reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) desde 1985, e pela força do setor de mineração no município, Congonhas vem fazendo um esforço para a diversificação da economia. O trabalho, capitaneado pela Superintendência de Desenvolvimento Econômico de Congonhas, está baseado em quatro setores estratégicos: turismo, agricultura, inovação/tecnologia e economia criativa.
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