VG Resíduos prepara entrada no mercado dos Estados Unidos
A startup mineira VG Resíduos dá o primeiro passo rumo à internacionalização do seu negócio. O CEO da empresa, Luiz Guilherme Arruda e Souza, assinou uma carta de intenções com um investidor em Atlanta, nos Estados Unidos (EUA), para a criação de uma versão americana da plataforma da startup, que conecta empresas que produzem resíduos àquelas que compram ou tratam esses resíduos. A expectativa do empreendedor é que a operação nos EUA cresça de forma acelerada e supere o faturamento da plataforma no Brasil em até três anos. O CEO explica que, assim como no Brasil, as empresas norte-americanas também têm dificuldade de encontrar destinações limpas para os rejeitos de sua produção. De acordo com ele, a demanda por uma plataforma como a da VG Resíduos, que conecta as duas partes interessadas, foi validada no país pelo investidor com quem a startup está prestes a assinar contrato. “A parceria surgiu de uma conversa informal com esse investidor, que se mostrou interessado pela plataforma e decidiu levá-la para Atlanta. Vamos finalizar o contrato de parceria este mês e iniciar a operação em agosto”, afirma. Souza não abre o valor investido na internacionalização, mas garante que, além de uma versão totalmente nova da plataforma para os EUA, a startup ainda deve abrir um escritório em Atlanta para dar suporte ao comercial. O empreendedor acredita no potencial do mercado norte-americano, que é muito extenso, e aposta em clientes já atendidos no Brasil e que também têm operações nos EUA. “Atendemos algumas multinacionais com a plataforma brasileira e vamos começar a operação nos Estados Unidos batendo na porta desses clientes que já nos conhecem”, diz. Leia também: Ubook inicia expansão do serviço para a América Latina Formato – Segundo o empreendedor, a plataforma da VG Resíduos no mercado norte-americano funcionará com a mesma lógica da brasileira. Empresas que precisam descartar resíduos e empresas que compram resíduos pagarão uma mensalidade para ter acesso à plataforma. Lá dentro elas se encontram, de acordo com suas demandas, e se comunicam para fechar negócios. “Há uma possibilidade de trabalharmos também o processo de intermediação dessa compra e venda de resíduos nos EUA, mas ainda precisamos validar essa hipótese”, adianta. No Brasil, a startup também comercializa um software para a gestão de resíduos dentro da empresa. Mas, segundo Souza, esse produto não será vendido nos EUA no primeiro momento. A expectativa do empreendedor é que a operação no exterior cresça de forma acelerada, de forma a superar o faturamento da empresa no Brasil em até três anos.
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