ViaW passa a atender pequenas empresas
Entre os custos fixos de qualquer empresa o que é gasto em telecomunicações é um dos mais difíceis de ser compreendido. A complexidade da composição tarifária, a quantidade e diversidade de prestadoras de serviços e planos e a falta de infraestrutura própria, faz com que as empresas de diferentes portes, muitas vezes, paguem por serviços que não usam e contratem planos que não atendem suas reais necessidades.
Diante desse panorama surgiu há quase dez anos a ViaW, consultoria especializada na checagem de custos em telecom. De acordo com o sócio-fundador da ViaW, Nelson Reis, esse é um momento de expansão da empresa que passa a atender também clientes de médio e pequeno porte. Assim, Minas Gerais se torna o centro das atenções da ViaW, que busca parceiros comerciais no Estado.
?Somos uma empresa de consultoria no setor de tecnologia e desde a nossa fundação percebemos um desconforto muito grande do mercado corporativo quanto aos contratos de telecomunicações. As principais queixas se referem aos serviços que deixam a desejar, contratos que dão pouca autonomia aos clientes e, principalmente, os preços de difícil verificação. Criamos então esse serviço para ajudar as empresas ? no início apenas as de grande porte ? a entender o momento, as necessidades e a reduzir os custos?, explica Reis.
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A VIAW, que já soma mais de 250 projetos finalizados, mil contratos renegociados e redução média de 36% nos gastos em telecomunicações e serviços de TI para seus clientes. Até o momento, já foi superada a marca de R$ 1,5 bilhão, em economia alcançada para empresas de diferentes segmentos de atuação, entre eles, agronegócios, bens de consumo, comunicação, energia, financeiro, indústria, infraestrutura, saúde e tecnologia.
O controle dos custos em telecomunicações é importante porque ele tende a crescer com o passar do tempo e apresenta uma grande dificuldade na redução do consumo. Como a maior parte das empresas sequer possui um profissional de TI e a legislação é bastante aberta, o consumidor tem pouca força na negociação com as prestadoras de serviço.
?Temos como clientes algumas das mais importantes empresas de Minas Gerais, como Localiza, MRV e Drogaria Araujo, por exemplo. Abrindo nossos serviços agora para as médias e pequenas empresas, que formam a base da economia do Estado, devemos crescer ainda mais. Hoje a principal dor de cabeça das empresas é entender os pacotes de serviços oferecidos. Muitas vezes a redução é conseguida sem a troca de operadora, o que já evita problemas operacionais. O nosso papel é verificar e apresentar os cenários possíveis, mas a decisão final é sempre do cliente?, afirma o sócio-fundador da ViaW.
O papel dos parceiros é prospectar novos clientes e apresentar o serviço. Todo o trabalho de análise continuará a ser feito em São Paulo. Além da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), outras regiões como o Triângulo e Sul de Minas estão na mira do empresário. Outra relação da ViaW com o Estado está na mão de obra proveniente de Santa Rita do Sapucaí, considerada o Vale da Eletrônica brasileiro, no Sul de Minas.
?Minas já é o nosso segundo mercado em número de clientes. Como o Estado é muito grande é natural que demande muito serviço em telecom. Devemos seguir mais ou menos o mapa da economia do Estado. Até o fim do ano devemos crescer entre 10% e 20% em volume de negócios no Brasil. Vamos entrar também no segmento pessoa física com a aquisição da participação majoritária da Meu Plano, startup brasileira que desenvolveu o único aplicativo disponível no mercado, que ajuda o usuário no monitoramento do consumo de dados e voz móvel, automaticamente recomenda planos e smartphones ajustados ao perfil de uso do cliente e simplifica o processo de contratação dos planos e aparelhos. Do outro lado também está no nosso radar a internacionalização da ViaW. Já recebemos alguns convites para atuar no exterior, mas esse é um passo que ainda estamos planejando?, pontua o executivo.
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